“Outra grande experiência nas escolas terá início na Campânia que envolverá pelo menos 10 mil alunos”, disse o ministro
O Ministro da Educação e Mérito Giuseppe Valditara anunciou “um grande plano de formação em inteligência artificial de 100 milhões de euros que envolverá professores e alunos de todas as escolas em atividades laboratoriais a serem realizadas em conjunto, para utilizar a inteligência artificial como suporte para melhorar competências para personalizar a aprendizagem”. O anúncio foi feito durante discurso no evento NextGenAI que acontece no Palazzo Reale, em Nápoles.
A própria cidade napolitana “torna-se um verdadeiro motor de comparação internacional em inteligência artificial”. E “os verdadeiros protagonistas ativos serão os jovens, que vão sugerir ideias, propostas que tentarei resumir na segunda-feira”, disse Valditara. “Hoje é a festa de toda a escola, não só da italiana. Nestes dias estarão presentes 40 países de todo o mundo.
Na Campânia “vai começar mais uma grande experiência de inteligência artificial nas escolas que envolverá pelo menos 10 mil alunos”, continuou o ministro. “Começaremos pelas escolas mais frágeis, na lógica da Agenda Sud – explicou – Começaremos pelos jovens com as questões mais críticas, que precisam de recuperação e começaremos com um programa em colaboração com Invalsi e as estruturas regionais do ministério que acompanha o investimento colossal que previmos para a Agenda Sud e a Agenda Nord: mais de mil milhões de euros para garantir que os jovens tenham oportunidades iguais de formação e, portanto, oportunidades iguais de sucesso”.
“O papel, a caneta e o livro de papel terão sempre um papel fundamental, devem ser sempre os primeiros protagonistas na educação de um jovem. Devemos estar sempre conscientes de que todos os vícios devem ser combatidos, que não devem ser utilizadas ferramentas educacionalmente inadequadas como o smartphone. Tudo isto porque acreditamos que o futuro deve sempre pertencer ao ser humano.
“O papel do professor nunca será substituível”, sublinha Valditara. “Não partilho de forma alguma da visão de quem pensa que um dia um professor possa ser substituído por assistentes virtuais ou outros dispositivos – acrescentou -. O papel do professor será sempre a pedra angular da escola constitucional e a inteligência artificial adequadamente orientada, com professores adequadamente formados, poderá ser uma ferramenta extraordinária para enriquecer, personalizar, avançar para o futuro”, concluiu Valditara.
