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“The Economist”: os desafios que aguardam o novo chefe do EM6

A China é agora a prioridade número um para o Serviço Secreto Estrangeiro Britânico, seguido pela Rússia e Irã

O Serviço Secreto Estrangeiro Britânico (MI6) está se preparando para uma transição de cúpula em um momento de profunda transformação para a espionagem. Blaise Metreweliatualmente responsável pela Divisão Tecnológica e com uma longa carreira no Oriente Médio, enfrentará o chefe do chefe da agência em 1º de outubro, sucedendo Richard Moore. A inteligência britânica desfruta de um alto nível de confiança pública após a precisão da invasão russa da Ucrânia. No entanto, de acordo com uma análise publicada pelo British Weekly “The Economist”, o contexto atual é complexo: a espionagem humana se torna cada vez mais difícil e cara, enquanto as ameaças aumentam e se diversificam. A China é agora a prioridade número um para o MI6, seguida pela Rússia e pelo Irã, enquanto a necessidade de coletar informações sobre tecnologias emergentes como semicondutores, inteligência artificial e cálculo quântico está crescendo. Ao mesmo tempo, a necessidade de atividades de contra -inteligência se intensifica, também por meio de infiltrações em serviços estrangeiros.

O papel da inteligência humana (HUMINT) é confrontada com desafios relacionados à digitalização: a construção de capas credíveis no mundo do big data agora é mais caro do que nunca. As novas necessidades também exigem uma integração mais próxima com as outras agências britânicas, em particular a sede de comunicações do governo – a agência de espionagem e contra -intelicidade britânica que opera no campo digital -, com o objetivo de operações mistas e ofensivas, também no ciberespaço. O debate interno também diz respeito à possibilidade de atribuir um papel mais estruturado nas operações secretas ao MI6, no modelo do Mossad israelense. A atual reforma regulatória e tecnológica, incluindo a revisão da Lei de Ponses Investigativas, visa facilitar o uso de dados públicos e recursos digitais pelas agências. Como observa “The Economist”; Apesar das mudanças, a cultura operacional do MI6 permanece firmemente ancorada na figura do oficial de caso, o agente que recruta e gerencia as fontes. Uma abordagem que, de acordo com vários observadores, ainda representa o “DNA” da agência britânica hoje.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.