De acordo com vários relatórios, alguns dos quais elaborados pela Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e pelo departamento de inteligência do Departamento de Estado, entre os armamentos enviados à RSF estariam também “sofisticados drones chineses”, bem como armas leves e pesadas, veículos militares, sistemas de artilharia, morteiros e munições
Os Emirados Árabes Unidos teriam reforçado o fornecimento de armamentos às Forças de Apoio Rápido (RSF), as milícias lideradas pelo General Mohamed Hamdan Dagaloaliás Hemeti, envolvido numa guerra civil com o exército sudanês desde Abril de 2023. Foi o que alguns responsáveis anónimos relataram ao “Wall Street Journal”, especificando que desde a Primavera passada as agências de inteligência dos EUA registaram um aumento nos fornecimentos militares dos Emirados às milícias. De acordo com vários relatórios, alguns dos quais elaborados pela Agência de Inteligência de Defesa (DIA) e pelo departamento de inteligência do Departamento de Estado, entre os armamentos enviados à RSF estariam também “sofisticados drones chineses”, bem como armas leves e pesadas, veículos militares, sistemas de artilharia, morteiros e munições.
Segundo as fontes, as autoridades norte-americanas reagiram com “frustração” à notícia, e o jornal escreve que a última ronda de conversações organizada por Washington para tentar chegar a um cessar-fogo terminou na sexta-feira passada sem resultados. O “Wall Street Journal” acrescenta que recebeu confirmação de autoridades europeias, líbias e egípcias sobre o aumento dos fornecimentos militares dos Emirados para a RSF. O Itamaraty e um porta-voz das milícias, entrevistados pelo jornal, negaram a reconstrução.