O Secretário Geral das Nações Unidas, Antonio Guterresele recomendou que o Conselho de Segurança da ONU se estendesse um ano, até 31 de outubro de 2026, o mandato da missão das Nações Unidas para o referendo no Saara Ocidental (Minurso), embora pediu a melhorar a cooperação regional e remover as restrições impostas da frente polissarica às atividades da missão. Isso foi relatado pelo jornal marroquino “Hespress”, um dos principais jornais digitais do país, que teve acesso à versão preliminar do relacionamento enviado por Guterres aos membros do conselho.
No documento, o Secretário Geral sublinha que a situação no Saara Ocidental continua sendo caracterizada por “tensões de baixa intensidade” entre Marrocos e Polisario, enquanto os Estados Unidos reafirmaram sua posição a favor da soberania marroquina nas províncias do sul. Guterres também destaca que a missão menos registrou “dificuldades operacionais crescentes”, incluindo limitações aos movimentos, falta de acesso a informações e locais sensíveis e um enfraquecimento progressivo das comunicações com a polisia, elementos que “impedem a execução completa do mandato”.
O relatório também relata uma série de episódios armados ao longo da parede de areia que separa as áreas controladas, incluindo trocas de argamassa e supostos ataques com drones por forças marroquinas na área leste. Guterres relata que “quatro foguetes caíram perto da base menos de Smara, sem causar vítimas”, e que a missão “expressou séria preocupação” ao Polysario, convidando -o a interromper qualquer atividade hostil. Em um nível político, Guterres convidou a Argélia e o Marrocos a “fortalecer a cooperação regional” e pediram aos países doadores que aumentassem a ajuda humanitária destinada aos refugiados de Saharawi nos campos do Tinder, onde a situação de alimentos e saúde continua se deteriorando.