O líder ucraniano reiterou a necessidade urgente de fortalecer a defesa aérea do país
O Secretário Geral da OTAN Mark Ruttevisitando Odessa, condenou os ataques russos contra as infra -estruturas civis ucranianas e expressou condolências pelas vítimas de recentes ataques aéreos em Sumy e Kryvyj Rih. “A OTAN está ao lado da Ucrânia. Nosso apoio é inquestionável”, disse Rutte, citando os 20 bilhões de euros de assistência fornecidos pelos parceiros da Aliança nos primeiros três meses de 2025. Durante a reunião com o presidente Volodymyr ZelenskyO Secretário -Geral reiterou que a OTAN continuará a prestar assistência política e treinamento militar, como o já em andamento em Wiesbaden.
Rutte também mencionou as tentativas diplomáticas do presidente dos Estados Unidos Donald Trumpatualmente envolvido em negociações com a Ucrânia e a Rússia para uma solução de conflito: “Não é fácil, especialmente em um contexto de tanta violência. Mas todos apoiamos Trump”. Rutte acrescentou que o Reino Unido e a França também estão adotando medidas para garantir a paz na Ucrânia.
Zelensky reiterou a necessidade urgente de fortalecer a defesa aérea do país, pedindo novos sistemas patriotas durante a reunião com o secretário -geral da OTAN. “Esperamos que nossos acordos de defesa aérea na Europa e nos Estados Unidos sejam respeitados. Estamos prontos para se juntar a nós, para encontrar os fundos para comprar os sistemas patriota”, disse Zelensky, enfatizando que “existem sistemas disponíveis no mundo, mas tudo depende da decisão do líder”.
O chefe de estado destacou a urgência de uma maior produção de armas e cooperação industrial no campo defensivo entre a Ucrânia e a Europa, acrescentando que apenas uma posição específica pode levar à paz duradoura. Na entrevista com Rutte, também foi discutido negociações entre os Estados Unidos e a Rússia: Zelensky acusou Moscou de ignorar as propostas de cessar o incêndio por mais de um mês e continuar atacando cidades como Kryvyj Rih e Sumy. Finalmente, Zelensky comentou sobre a importância de uma coalizão internacional para a segurança da Ucrânia, lembrando o papel ativo do Reino Unido, França e outros países da OTAN na preparação de um contingente em apoio à estabilidade do país.