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Peru: 13 outros trabalhadores mortos, o alarme para atividades ilegais de mineração cresce

Os trabalhadores, apreendidos no final de abril, foram encontrados de mãos e pés amarrados, nus e com os olhos vendados, provavelmente nas mãos de uma gangue que pediu uma redenção de cor de coroa completa

A descoberta dos corpos sem vida de treze trabalhadores na galeria de uma mina no Peru relata atenção a um dos fenômenos criminais mais alarmantes da região andina, a das atividades de mineração ilegal. Os trabalhadores, apreendidos no final de abril, foram encontrados de mãos e pés amarrados, nus e com os olhos vendados, provavelmente nas mãos de uma gangue que havia solicitado uma redenção de corpo inteiro útil para financiar a atividade ilegal florescente. Thanks to the ascent of the international listing of gold and the weakness of institutional responses, the exploitation outside the law of important subsoil resources finds more and more space in the criminal portfolio of already consolidated organizations and motivates the birth of new subjects: a phenomenon that involves regional bands, especially Venezuelan, Colombian and Brazilian, but which also attracts subjects of distant countries such as Russia and China. O Peru (que para o World Gold Council, com 128,8 toneladas extraídas, em 2023 foi o principal produtor de ouro da América Latina) é um dos principais cenários dessa emergência, em suas várias variações: de acordo com o Instituto Peruano de Economia (IPE), em 2023 77 toneladas de ouro foram exportadas ilegais, para um valor de cerca de 4,8 bilhões de dólares. E, no ano passado, o promotor especializado Federico Chavarry Ele estimou que toda a cadeia de suprimentos se move cerca de 12 bilhões de dólares por ano, tornando -se a primeira fonte de renda ilegal do país, com uma rotatividade que excede a do tráfico de drogas. Tudo com perdas para cofres públicos não menos de US $ 300 milhões por ano.

Durante anos, a atividade criminosa se concentrou na região amazônica de Madre de Dios, na fronteira com a Bolívia, levando à destruição (desde o início do século) de uma figura entre 230 mil e 300 mil hectares de bagas para criar espaço e bem -estar e galerias ilegais. Nesta área, parece ser uma grande parte da superfície do emprego, cerca de 50 mil trabalhadores negros de um total que, dependendo das diferentes estimativas, varia entre 250 mil e 500 mil unidades. The recent plans launched by the Peruvian government (“Operacion Mercury” in 2019 and “Plan Restauracion” of 2021) led to a decrease in the phenomenon but, underlines the specialized portal “Insightcrime”, also led the bands to exploit the rest of the sweaty region of the country: over the pass of the months, reports are accumulated in delicate areas such as the National Reserve of Tambopath, the National Park, the National Park. Bahuaja Sonene, a Reserva Municipal de Amarakaeri, sem mencionar uma rota criminosa que parece seguir o curso do rio Pariamanu, não muito longe da fronteira com o Brasil e a Colômbia. Todas as áreas sujeitas aos perigos do derramamento nos rios de doses maciças de mercúrio -usadas para separar o ouro dos sedimentos -ou a violência perpetrada de bandas para comunidades que se recusam a abandonar as terras escolhidas para as escavações ou que não prestam o trabalho necessário.

Os protagonistas dessa atividade criminosa são principalmente as organizações armadas locais, grupos que recuperam completamente a cadeia de suprimentos – extração e transporte do metal, venda e reciclagem de lucros – usando mineradores artesanais, pequenos compradores e operadores comerciais com acesso a mercados estrangeiros. Esse é o caso, entre outros, dos “parquos”, gangues nascidos de mineradores ilegais que com o tempo se organizaram pressionando as mesmas empresas que os contrataram inicialmente como vigilantes particulares. Os ataques com explosivos lançados em 2023 às estruturas da empresa poderosa são atribuídos a eles, o mesmo que hoje chora os 13 mineiros mortos após uma semana de seqüestro. Depois, há figuras como a de Gregoria Casas, a “Regina dell’oro” conhecida com o apelido de “Tia Goya”, que morreu em 2022

O tráfico de ouro, mas também de cobre e prata, embora em menor grau, no entanto, atraiu atenção mesmo além da fronteira. De grande interesse, para agências de inteligência regional, é a presença de poderosas organizações criminosas brasileiras, como o “Comando Vermelho” e, acima de tudo, o “Comando Primeiro do Capital” (PCC). Na execução da polícia nacional e cada vez mais projetada para uma dimensão transnacional, o PCC teria disponibilizado suas habilidades criminais para garantir o controle do território, compartilhar as rotas do contrabando sobre as quais as drogas já viajam e se oporem à resposta das forças de segurança. Nesse sentido, não há falta de relatos de “grupos armados”, do Brasil ou da Colômbia, nascidos com o objetivo de cobrir militarmente as operações de traficantes de ouro. Na província do norte de Putumayo, há a presença de grupos de “dissidentes” das revolucionárias forças armadas da Colômbia (FARC), os antigos guerrilheiros que não ingressaram nos acordos de paz do final de 2016 e que mantêm em homens e aparelhos plenos úteis para desenvolver atividades fora da lei. O compartilhamento cada vez maior de homens e métodos – desde o recrutamento do trabalho até a proteção militar, do financiamento à administração de rotas, passando pela garantia de cobertura política especial – levou os pesquisadores a falar de “Narcomineria”.

As investigações judiciais e jornalísticas sobre rotas de ouro peruanas foram para países muito longe dos Andes. Em geral, se falam de indivíduos ou empresas que trabalham na parte final da cadeia de suprimentos, a venda de ouro extraído ilegalmente ou a reciclagem dos lucros, ou que -como proprietários de participação em empresas peruanas -podem ter endossado operações ilegais. As atenções vão para a China em primeira instância, um país que várias investigações consideram entre os principais compradores do ouro ilegal peruano. Na mídia local, geralmente rejeita as queixas sobre empreendedores “sem escrúpulos” que alimentavam a produção de metal em condições não -legais. Durante anos, o caso do empresário russo Oleg Lipin, responsável pela justiça de um milionário tráfico de ouro ilegal na Suíça, detinha o Banco. Um compromisso financeiro e logístico que teria inspirado outros compatriotas ao longo do tempo. O escopo do interesse dos mercados russo e chinês levou alguns jornais a levantar a hipótese de uma presença mais difundida de redes criminosas, assumindo também o compromisso de gangues armadas que não foram documentadas até o momento. Além disso, o ouro ilegal que chega de Lima está interessado em vários mercados fora da América Latina: os mais citados são os dos Estados Unidos, Suíça, Índia e Emirados Árabes Unidos.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.