As partes dizem que “uma solução duradoura e sustentável da crise ucraniana requer a eliminação de suas causas profundas”
A Rússia e a China reiteraram seu apoio a todos os esforços destinados a promover uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia, sublinhando a necessidade de lidar com suas profundas causas em conformidade com a Carta das Nações Unidas. Isso foi relatado por uma declaração conjunta publicada no site do Cremlin, no final da reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping.
No documento, divulgado por ocasião do 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, os dois partidos afirmam que “uma solução duradoura e sustentável da crise ucraniana requer a eliminação de suas causas profundas, o respeito total dos princípios da carta das Nações Unidas e o princípio da indivibilidade da segurança, que assumem em contas a legitimidade. A Rússia e a China também dizem “prontos para apoiar qualquer esforço destinado a alcançar a paz”, reiterando o desejo de fortalecer a parceria estratégica bilateral em uma era “New Era”.
A Rússia e a China expressaram “profunda preocupação” pelos planos de alguns estados com armas nucleares para implantar mísseis curtos e médios -fora de seus territórios nacionais. Segundo o documento, as duas partes se opõem a “qualquer ação provocativa” que possa alimentar uma nova corrida para armamentos globais, incluindo “o uso de infra -estruturas militares de estados não -nucleares” para fins estratégicos. “Eles despertam uma preocupação particular – lê a declaração – os planos concretos para a implantação, em territórios estrangeiros, de mísseis curtos e médios lançados do solo, com tempos de voo reduzidos e destinados a afetar os objetivos de outros estados com armas nucleares”.
Moscou e Pequim reiteraram seu compromisso conjunto com estratégica estratégica global e se autodenominam contrários a iniciativas que podem comprometer o equilíbrio da segurança internacional.