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No Lácio, tanto os preços de venda como os aluguéis estão subindo: Roma é a cidade mais cara

Estas são algumas das principais conclusões do observatório trimestral do mercado residencial do Lácio criado por Immobiliare.it Insights

O mercado imobiliário do Lácio continua a apresentar sinais de crescimento de preços, tanto no setor de vendas como no de arrendamento. No terceiro trimestre de 2025, os custos das casas para venda aumentaram 3,2 por cento em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, enquanto os custos das rendas aumentaram até 12,1 por cento. Roma continua a ser a cidade mais cara tanto para comprar como para alugar uma casa. Estas são algumas das principais conclusões do observatório trimestral sobre o mercado residencial do Lácio criado pela Immobiliare.it Insights, a empresa proptech do grupo Immobiliare.it, o portal imobiliário líder em Itália, especializado em big data e inteligência de mercado para o setor imobiliário.

Atualmente, para comprar casa na região são necessários, em média, 2.526 euros/m2, enquanto para arrendar são necessários, em média, 15,7 euros/m2. Olhando para os restantes indicadores de mercado – segundo o inquérito -, a pressão da procura por compras aumentou 14,6 por cento face ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto a de arrendamento caiu 21,5 por cento, seguindo a tendência geral do país. A oferta, no entanto, diminuiu devido às vendas (-3,3 por cento), e aumentou devido aos alugueres (+40,3 por cento).

Quanto a Roma, é de longe a cidade mais cara da região tanto para comprar, com uma média de 3.641 euros/m2, como para alugar uma casa, com 18,2 euros/m2. Do relatório Immobiliare.it verifica-se que, em comparação com o terceiro trimestre de 2024, os preços das casas à venda aumentaram 7,3 por cento, enquanto as rendas registaram sólidos +11,2 por cento. No que diz respeito à pressão da oferta e da procura, a capital reflecte perfeitamente a tendência regional. Nas vendas, os juros aumentaram 16,4% no terceiro trimestre, enquanto a disponibilidade de moradia caiu 6,2%. O stock, no entanto, aumentou significativamente nas rendas (+56,2 por cento), face a uma pressão de procura acentuadamente decrescente (-31,6 por cento).

No entanto, de acordo com o Observatório criado pela Immobiliare, os preços de venda não cresceram em todos os lugares no terceiro trimestre, apesar dos dados regionais mostrarem um aumento superior a 3 por cento. De facto, tanto o Município como a Província de Rieti caíram, ainda que ligeiramente (-0,2 por cento e -0,3 por cento, respectivamente), tal como, de forma mais substancial, a Província de Frosinone (-2,9 por cento). Esta última zona é a mais barata para comprar casa no Lácio, com cerca de 750 euros/m2. Mesmo a província de Rieti permanece bem abaixo dos 1.000 euros/m2, com preços iguais a 784 euros/m2.

A segunda área mais cara para comprar, atrás de Roma, é a Província de Latina, com pouco menos de 2.100 euros/m2. A pressão da procura de propriedades para venda aumentou em toda a Região em comparação com há 12 meses. Destacam-se os +19,6 por cento do Município de Viterbo e os +18,6 por cento da Província de Rieti. É mais complexo encontrar homogeneidade na evolução da oferta de vendas, com alguns territórios apresentando uma acumulação e outros, em vez disso, uma decumulação: para o primeiro caso emergem as províncias de Viterbo e Frosinone (+5,6 por cento para ambas), para o segundo o referido Município de Roma (-6,2 por cento), bem como o Município de Latina (-2,5 por cento).

Na região, embora as rendas tenham aumentado no último ano, também devido ao forte impulso ascendente de Roma, existem vários territórios que, pelo contrário, registaram uma redução nos custos. Tal como indicado no relatório Immobiliare, a província de Rieti caiu até 10,3 por cento, regressando abaixo dos 9 euros/m2, e o município relacionado também caiu 3,9 por cento. A zona mais barata é a província de Frosinone que, apesar de um aumento de 6,8 por cento no trimestre, é a única zona ainda abaixo dos 7 euros/m2 (6,7, para ser mais preciso).

A província de Latina, em termos de vendas, é a segunda zona mais cara também para arrendamento (13,3 euros/m2 em média). Por último, no que diz respeito à pressão da oferta e da procura, no primeiro caso não se verifica uma tendência semelhante nos vários territórios. Quedas significativas como a do Município de Rieti (-29,3 por cento) são contrabalançadas por outros fortes aumentos, incluindo os +28,2 por cento da Província de Viterbo. A oferta está a aumentar em quase todo o lado, exceto na província de Rieti, que marca -32,1 por cento em comparação com o terceiro trimestre de 2024.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.