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Mediterrâneo, Tajani: A Itália tem um papel a desempenhar para a proteção dos direitos e liberdades civis

“Devemos trabalhar com discrição e através da diplomacia para incentivar o fortalecimento dos partidos políticos”

A Itália “também nesses mundos além do nosso” tem um papel a desempenhar “porque somos bem vistos, como entre Israel e Palestina”, um papel “que visa promover caminhos para a proteção dos direitos e liberdades civis”. O ministro das Relações Exteriores disse isso, Antonio Tajani. “Mas ai de fazer isso com atitude neocolonial” e “Este é o espírito do plano Mattei”, acrescentou.

Do ponto de vista da segurança na área do Mediterrâneo “gostaríamos que fosse as eleições o mais rápido possível na Líbia e que pudesse ser alcançado o mais rápido possível para as eleições na Palestina”, continuou o Tajani. “A Rússia com a presença na Síria queria ter uma presença militar na área do Mediterrâneo, e agora eles estão prontos para se mudar para a Líbia para uma base naval. Isso não favorece nossa segurança e um caminho democrático” no país, explicou ele.

Soluções para conflitos em Gaza e Ucrânia

Tajani também falou da situação no Oriente Médio, explicando como é a solução “para dar um estado ao povo palestino”, que convenceu com Israel. “Dois povos, dois estados é a solução que apoiamos”, continuou o ministro, falando “de uma fase de passagem que deve levar à reunificação da Palestina”.

E na Ucrânia, por outro lado, o proprietário da Farnesina reiterou como a reconstrução deve “também fazer guerra ao curso, porque existem infraestruturas fundamentais que não podem ser reconstruídas até o fim da guerra, pensamos nas energia”. “Se a guerra não terminar antes do inverno, não podemos deixar a população sem eletricidade e sem eletricidade”, acrescentou Tajani.

O papel da democracia parlamentar

Em seu discurso, o ministro das Relações Exteriores reiterou que acreditava “muito na diplomacia parlamentar”. “A idéia de exportar um modelo democrático para mim com o ar é absolutamente contraproducente para mim, porque ninguém aceita algo que não parece realmente”, explicou. “O diálogo, mesmo parlamentar, pode servir para conseguir isso”, enfatizou o Tajani, acrescentando que “devemos trabalhar com o Parlamento Europeu para tornar o Mediterrâneo um lugar de paz”.

A democracia “garante estabilidade e respeito aos direitos humanos, mas também algo diferente do que acontece hoje, com o tráfego de seres humanos”, que “trazem muitas mortes na área do Mediterrâneo”. Para Tajani “A democracia não é fácil de exportar, vimos isso com as Springs Arab”, então “não é correto impor nossos modelos, devemos trabalhar com discrição e através da diplomacia para incentivar o fortalecimento dos partidos políticos”. “Devemos convencer que um modelo aplicado de maneira apropriada também pode ser mais útil com eles”, acrescentou.

A importância do diálogo com o norte da África

Segundo o ministro das Relações Exteriores “Diálogo e comparação com os países do norte da África e toda a área do Mediterrâneo são de importância crucial” para a Itália. “Com essa área, temos relacionamentos históricos, interesses e um papel a desempenhar para a estabilidade regional”, acrescentou. “Dizemos isso nos líderes da OTAN e da Europa: olhar cuidadosamente para o Mediterrâneo”, disse Tajani.

Viagem de Tajani a Dubrovnik

Após a cúpula sobre a Ucrânia, Tajani disse: “Estarei em Dubrovnik para falar com um grande fórum que organiza o governo croata para reiterar a importância que os Balcãs Ocidentais têm para a Itália”. “O governo, após um período de remoção, garantiu que a Itália voltasse a ser o protagonista naquela região”, acrescentou.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.