“Faremos os nossos pedidos ao Parlamento e ao Governo para alterar a lei orçamental e queremos apoiá-los”, afirmou o secretário-geral do sindicato
Cartazes, cantos e faixas para pedir aumento de salários e pensões, maiores investimentos na saúde e nas escolas, uma reforma fiscal, e para dizer não à precariedade e ao rearmamento. Milhares, 200 mil segundo os organizadores, participaram esta tarde na manifestação nacional convocada pela CGIL em Roma. No início da marcha, uma grande faixa dizia o título do protesto: “Democracia em ação”. As bandeiras sindicais foram agitadas no ar, mas também as bandeiras da Palestina e da paz. Entre alguns cartazes dos manifestantes, lê-se “Queremos escolas, cuidados de saúde e serviços, não bombas e armas” e “a guerra não salva vidas, os cuidados de saúde salvam”. O protesto, entre cantos e palavras de ordem, marchou desde a Piazza della Repubblica pelas ruas do centro, chegando à Piazza San Giovanni. Falaram no palco entre outros o secretário geral da CSI Luc Triangle e através de videoconferência o jornalista e apresentador do Report Siegfried Ranucci. As conclusões foram confiadas ao secretário-geral da CGIL, Maurício Landini.
Durante a sua intervenção, Landini afirmou que a lei orçamental “corre o risco de causar danos. Vamos desmantelar a propaganda sobre isto: estão a mentir, estão a contar mentiras. prontos para implantar todas as ferramentas que temos disponíveis até mudarmos esta situação.” Sobre a possibilidade de convocar greves contra a manobra, “não descartamos nada, nossa mobilização certamente não terminará se as coisas não mudarem”, foram as palavras do secretário.
Landini sublinhou ainda que “há coisas novas que vêm do país, que vêm de baixo, que vêm do povo, e há quem não queira ver. Gaza”. Landini anunciou finalmente que nos próximos dias “estamos prontos para lançar uma campanha extraordinária de defesa e fortalecimento da saúde pública como direito universal. Lançaremos uma recolha de assinaturas para uma lei de iniciativa popular, que pede que este direito seja um direito garantido da civilização”.
