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Lei orçamentária, Zangrillo: “A regra do aluguel de curta duração é uma surpresa, somos contra”

“A Forza Italia considerou a casa uma referência para a família, é um tema que faz parte do nosso ADN e queremos trabalhar para mudar a regra no Parlamento”

O Ministro da Administração Pública, Paulo Zangrilloem entrevista ao “Foglio” centra-se na Manobra, em particular na regra do arrendamento de curta duração: “A Forza Italia tem considerado a casa como uma referência para a família; é um tema que faz parte do nosso ADN e queremos trabalhar para mudar a regra no Parlamento: estamos de facto a dirigir-nos a uma população de pessoas que muitas vezes complementam o rendimento familiar com este tipo de actividade”. O ministro observa que “a presença da lei em si foi uma surpresa: não tinha sido discutida nas discussões preliminares nem no Conselho de Ministros. Assim que tomamos conhecimento dela, manifestámos a nossa oposição absoluta”. Sobre os bancos, porém, Zangrillo cita o secretário Forzista Antonio Tajani: “Não somos inimigos nem amigos dos bancos. Os bancos devem fazer o seu trabalho: fornecer crédito e acompanhar o sistema empresarial no apoio ao desenvolvimento do país.

Hoje em dia assistimos a uma desconexão entre o Uil e a voz da CGIL. Isto pode facilitar a negociação para a AP: “Abordámos a questão das renovações de contratos públicos com um objectivo muito claro: recuperar os atrasos acumulados no sector público em termos de renovações salariais para tentar dar continuidade às mesmas, e foram atribuídos 20 mil milhões nas manobras de 2023 e 2024. Cheguei no final de 2022 e em 23 tratei do fecho dos contratos de 19 ’21 rodada, compensando os atrasos acumulados pelos governos anteriores. Fizemos – continua ele – um trabalho muito importante na rodada de renovação ’22-’24, mas naquele momento encontramos uma posição de oposição na CGIL e na UIL, que indicava a necessidade de mais recursos. Pareceu-me uma posição não negocial, mas política, sugerida pelo líder da CGIL Maurizio Landini – que não deixou, no último ano e meio, de incitar à revolta social. No entanto, o Uil, já antes do verão, assumiu uma posição mais dialogante nas mesas que faltam para a sessão ’22-’24: autarquias e educação. Estou optimista: acredito que existem condições para fechar em breve, e assim garantir a continuidade nas renovações de contratos, mesmo que a CGIL continue a manter uma posição de fecho”.

Melões ele fala da Itália como um país europeu sólido, mas não parece disposto a afrouxar o sistema de veto nos procedimentos de votação entre os 27 países da UE, ao contrário de Tajani (que ontem disse: ‘Penso que precisamos de fazer alguns progressos’). As tensões na maioria, mesmo entre Lega e Fd’I e Lega e FI em questões de política externa e económica, podem transformar-se em divisões: “”Penso que é fisiológico – observa Zangrillo a este respeito – que existam diferentes nuances dentro da mesma coligação: há três partidos que a compõem. A posição que a FI expressa sobre a UE, através de Tajani, tem em conta a experiência das instituições europeias ao longo dos anos em que muitas vezes tivemos de tomar decisões importantes, embora bloqueadas pelo sistema de unanimidade. Meloni manifestou uma posição legítima, por outro lado na Europa os partidos que fazem parte da nossa coligação estão distribuídos em grupos diferentes, mas não creio que isso possa representar um perigo para a estabilidade do centro-direita”. Quanto às divergências com a Liga: “Estamos perante uma manobra muito complexa, com margens reduzidas, tendo de equilibrar a necessidade de respeitar os parâmetros europeus e a de dar respostas às prioridades dos cidadãos, num país com ainda dívida pública muito elevado e que deve agora garantir também o cumprimento dos compromissos europeus em termos de segurança e defesa. Mas o verdadeiro valor deste governo – conclui Zangrillo – é a estabilidade, que nos permitiu oferecer uma imagem de um país estável e com as contas em ordem, uma mensagem importante para os investidores estrangeiros. E ninguém, na maioria, ignora esse fato.”

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.