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Landini: “Colocando as pessoas de volta no centro, precisamos mudar as políticas económicas e sociais”

“Precisamos aumentar os salários, precisamos fazer com que quem não paga impostos, precisamos de uma verdadeira reforma tributária”, disse o secretário-geral da CGIL

A manifestação da CGIL em Roma é importante para “colocar de volta no centro os problemas das pessoas, que precisam de trabalhar para viver, e que hoje são pobres apesar de trabalharem. O secretário geral da CGIL disse isso, Maurício Landini, presente hoje na manifestação nacional organizada pela CGIL, em Roma.

Relativamente à lei orçamental, “se não formos ouvidos e se nem o Parlamento nem o governo concordarem em modificar radicalmente uma lei que consideramos errada, avaliaremos e não excluiremos nada. A nossa mobilização certamente não termina se as coisas não mudarem”, disse. “Precisamos de aumentar os salários, precisamos de fazer com que quem não paga impostos, há necessidade de uma verdadeira reforma fiscal e de investimentos sérios na saúde, na habitação e nos direitos fundamentais. disse. continuou Landini.

“As mortes no trabalho não diminuíram, aumentaram, e os acidentes continuam a aumentar. Nos últimos dias, o Parlamento votou uma disposição que liberaliza ainda mais a subcontratação e afasta qualquer responsabilidade da empresa-mãe que contrata pelo que acontece no sistema de compras”, continuou Landini. “Em vez de combatermos um modelo de fazer negócios que mata pessoas, porque a maior parte das pessoas que morrem trabalham em empresas subcontratadas e são precárias, estamos perante leis que tornam ainda mais generalizada a utilização de formas de trabalho precário e de subcontratação”, concluiu.

Na manifestação nacional da CGIL “convidamos Siegfried Ranucci quem irá intervir. Não só queremos manifestar solidariedade com Ranucci, mas como a Rai é ​​um serviço público, e todos pagamos impostos, pensamos que é totalmente errado cortar o jornalismo de investigação, limitando efectivamente a liberdade de imprensa”, revelou o secretário-geral da CGIL. Constituição, não. É uma coincidência termos chamado a nossa manifestação de “Democracia em acção”, porque pensamos que há uma crise de democracia. E a democracia defende-se praticando-a e ampliando os direitos fundamentais consagrados na nossa Constituição”, concluiu.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.