A reunião do líder começará nas mesmas horas em que os deveres “mútuos” introduzidos pelo presidente americano Donald Trump entram em vigor
A nona edição do cume da comunidade da América Latina e do Caribe (CELAC), o corpo que reúne todos os países do continente, exceto o Canadá e os Estados Unidos, começa hoje em Honduras. Uma cúpula baseada inicialmente sobre as questões de segurança e o governo dos fluxos migratórios, mas sobre os quais, inevitavelmente, pesa as tensões comerciais desencadeadas pela introdução dos “deveres mútuos” pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Nesse sentido, a presença de uma delegação do governo chinês, um convidado especial de uma cúpula a que os líderes que exibem grande harmonia com a Casa Branca são relevantes nesse sentido: o argentino Javier Mileidefensor fervoroso de Trump, e dois presidentes que colaboraram ativamente com a política de expulsão de migrantes ditados por Washington, o Equadoriano Daniel Noboa (que em uma semana jogará na votação com Luisa Gonzalez a permanência na tarefa) e o salvadoregno Nayib Bukele. A estes também deve ser adicionado a deserção, dos presidentes do Chile, Gabriel Borice Peru, Dina Boluarte. Quase óbvio, como outros eventos regionais, a ausência de venezuelana Nicolas Maduro.
Hoje, os ministros das Relações Exteriores estão trabalhando na capital de Tegucigalpa para encerrar o projeto do documento final que será assinado amanhã na cúpula do líder. Os presidentes do Brasil participarão da reunião de amanhã, entre outros, Luiz Inacio Lula da Silva; México, Claudia Sheinbaum; Bolívia, Luis Arce e Uruguai, Yamandù orsi. Também haverá o presidente de Honduras, Xiomara Castroque entregará a presidência Pro Tempore do Celac ao colombiano Gustavo Petro. Também apresenta os chefes de estado da Guatemala, Bernardo Arevalo; Cuba, Miguel Diaz Canel; Bolívia, Luis Arce, e um representante do Conselho Presidencial do Haiti (CPT), Leslie Voltaire. Para o Caribe, o primeiro -ministro de San Vincenzo e Grenadine participará, Ralph Gonsalves; Guiana, Marque Anthony Philipps e Belize, Juan Antonio Briceno.
Na mesa, questões tópicas estritas – deveres, segurança e imigração -, bem como mudanças climáticas, segurança alimentar e integração regional. O objetivo da cúpula é manter uma estreita colaboração regional diante de qualquer ameaça postal dos Estados Unidos. Um objetivo, de acordo com as palavras do ministro das Relações Exteriores de Honduras Enrique Reinaobtido pela Presidência Pro Tempore deste ano: “Um resultado obtido pelo Presidente Castro deve ter mantido a unidade regional, apesar das diferenças ideológicas”, disse ele recentemente. O CELAC que será entregue a Petro, continuação Reina, será uma organização que encontrou pontos de encontro sobre diferentes desafios regionais: desastres naturais, migração, segurança alimentar e energia. Em preparação para a cúpula de amanhã, nos últimos meses, foram feitas 14 reuniões ministeriais sobre as questões de agricultura, igualdade de gênero, energia e desenvolvimento social.
A reunião do líder começará nas mesmas horas em que os deveres “mútuos” introduzidos pelo presidente dos EUA entram em vigor Donald Trump. Uma pergunta com um forte impacto na região e que relatam vários analistas dominará a cúpula. Os países presentes são afetados em várias extensões: na maioria das vezes, os deveres são 10 % (Colômbia, Guatemala, Honduras e Uruguai), com exceção da Guiana (38 %) e do México. De fato, o país de Sheinbaum desfruta de um tratamento específico em virtude do Tratado de Livre Comércio com os EUA e o Canadá (USMCA e T-MEC) e foi isento por enquanto, por todas as tarefas, de maneira inicial, de 25 %, exceto aqueles em carros. Um caso separado se aplica a Cuba, já sujeito ao bloco comercial de Washington.
Outros temas discutidos, haverá proposta do Brasil de enviar uma candidatura unitária da região para a liderança das Nações Unidas, que será renovada no próximo ano com o fim do mandato do atual secretário Antonio Guterres. Brasília proporá uma candidatura única e pressionará por que é uma figura feminina, antecipada a secretária da América Latina e o Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasileiro, Gisela Padovan. “Como parte do esquema de rotação regional, acreditamos que caberia à América Latina e ao Caribe assumir esse papel. Portanto, propomos que os países se unem começar a trabalhar em uma única candidatura, o que nos dá maiores possibilidades para impor o princípio de rotação”, explicou Padovan.
A Celac, que promove o diálogo entre os países da América Latina e o Caribe, também mantém relacionamentos com outros blocos e atores internacionais. Para 2025, existem dois líderes internacionais: um na União Europeia em dezembro e outro com a China, ainda a ser definido. O bloco reúne 33 países em uma área de mais de 22 milhões de quilômetros quadrados e uma população total de cerca de 670 milhões de habitantes. Os países que compõem o celac são: Antígua e Barbuda, Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, Equama, El Salvador, Grenada, GaraMala, Guyana, Honduras, Jamaica, Mix, mexica, mexica, mexica, mexica, mexica, mexica, mexica, mexica, mia, maxiato, mica, untag, jamaia, jamaica, grenada, untra. República Dominicana. Lucia, Saint Kitts e Nevis, São Vincent e Granadina, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.