“Nossos principais pensamentos são sempre destinados às vítimas por ambos os lados”, disse o presidente do Partido Popular Europeu
A União Europeia “sempre foi a favor de uma solução de dois estados. E a escalada atual obviamente faz uma solução de dois estados praticamente impossível” para Israel e Palestina. Isso foi afirmado pelo presidente do Partido Popular Europeu (EPI), Manfred Weberdurante o briefing com a imprensa em Estrasburgo. “Nossos principais pensamentos são sempre destinados às vítimas de ambos os lados e ainda para os reféns israelenses. É por isso que isso está sempre no centro de nossos pensamentos. Mas, obviamente, os últimos desenvolvimentos também despertam muitas preocupações”, concluiu o líder do EPI.
O papel do partido do povo europeu “é claro: devemos derrotar os extremistas e também aqueles que defendem uma abordagem autoritária da política”, disse Weber. “Para isso, precisamos de algo que seja mais ouvir e realizar nossas idéias. Também precisamos de uma visão. Por esse motivo, eu só quero informar que também iniciamos um processo de elaboração de um novo programa básico para o Partido Popular Europeu, que será válido nos próximos anos”, disse Weber.
Em relação aos deveres, de acordo com o EPI “É importante não desperdiçar os noventa dias que temos neste momento. Entendemos que é bastante difícil nos envolver amigos e encontrar o ponto de contato certo da parte deles”, disse Weber. “Queremos apenas apoiar a Comissão Europeia em seus esforços para colocar as opções em cima da mesa”, acrescentou Weber. “Mas, de nossa parte, é importante demonstrar nossa disposição de cometer e encontrar uma solução. Essa disponibilidade está lá. Espero que os EUA não estejam prontos para se encontrarem em uma situação em que, ao lado da escalada do lado chinês, também há uma escalada por parte da Europa”, continuou ele.
“Quero enfatizar que, para nós, como poder europeu, este também é o momento em que devemos demonstrar que exploramos o momento do cenário global para interagir com outras partes do mundo. Aprendemos com a Comissão Europeia que muitos parceiros estão batendo na porta da Europa”, concluiu.