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França, ataque ao Museu do Louvre: tesouro roubado de Napoleão. Uma das joias foi encontrada danificada

“A operação durou apenas sete minutos: os ladrões, três ou quatro no total, fugiram numa scooter T Max”, explicou o ministro do Interior francês, Laurent Nunez.

Uma das joias roubadas esta manhã por ladrões que invadiram o Museu do Louvre foi encontrada danificada. O jornal “Le Parisien” soube disso através de fontes bem informadas. O objeto encontrado é a coroa da Imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. Pelo que apuramos, os ladrões perderam-no durante a fuga, a pouca distância do museu. O “Le Parisien” anunciou que os autores do roubo são responsáveis ​​por terem roubado nove peças da coleção das joias da coroa da França na Galeria Apollo do Louvre.

Reconstruindo a dinâmica do roubo da emissora “France Inter”, o Ministro do Interior francês Laurent Nuñez explicou que os criminosos “utilizaram um guindaste colocado num camião para aceder à Galeria Apollo do Museu do Louvre”. Depois “quebraram a janela e roubaram joias de valor histórico inestimável”. “A operação durou apenas sete minutos: os ladrões, três ou quatro no total, fugiram numa scooter T Max”, acrescentou Nunez. Numa mensagem no X, o Museu do Louvre anunciou que “permanecerá fechado hoje por motivos excepcionais”.

A Galeria Apollo do Museu do Louvre é um dos tesouros mais preciosos da herança francesa. Sob sua abóbada dourada pintada por Le Brun e Delacroix, com mais de 60 metros de comprimento, estão expostas as joias da coroa da França, aqui preservadas desde 1887. Em suas caixas, restauradas em 2019 após dez meses de trabalho, você pode admirar, entre outros objetos, o Régent, um lendário diamante de 140 quilates descoberto na Índia no século XVII e a coroa de Luís XV cravejada com 282 diamantes e 64 outras pedras preciosas.

O roubo das joias da coroa francesa do Museu do Louvre, em Paris, esta manhã, é “uma humilhação insuportável para o nosso país”. O presidente do Rassemblement National disse isso, Jordan Bardela. “O Louvre é um símbolo global da nossa cultura”, disse Bardella. “Até onde irá a desintegração do Estado?”, perguntou polemicamente o presidente do Rassemblement national numa mensagem no X.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.