O texto aprovado na Câmara, que previa o refinanciamento temporário do Estado federal no final de novembro, foi rejeitado com 50 votos a favor e 43 contra
O Senado federal dos Estados Unidos rejeitou a 11.ª proposta apresentada pelos republicanos para tentar pôr fim à paralisação das atividades do governo federal, prolongando o “shutdown” que já dura três semanas. O texto aprovado na Câmara, que previa o refinanciamento temporário do Estado federal no final de novembro, foi rejeitado com 50 votos a favor e 43 contra, bem abaixo dos 60 necessários. Dois senadores moderados, Catarina Cortez Masto (democrático) e Rei Angus (independente), votou a favor da medida junto com os republicanos, enquanto John Fetterman (democrata) estava ausente. O único “não” do lado republicano foi o do Partido Libertário Rand Paulo.
Os dois partidos permanecem aparentemente inabaláveis nas suas posições: os Democratas exigem a renovação dos subsídios reforçados aos cuidados de saúde para os beneficiários do programa de cuidados de saúde Affordable Care Act (“Obamacare”) como condição para a reabertura do governo federal, enquanto os Republicanos recusam discutir a questão até que os Democratas concordem em votar para acabar com o “desligamento”. O líder da minoria Democrata no Senado, Chuck Schumer, ele acusou os republicanos de “deixar milhões de americanos sem cobertura de saúde” e de “aproveitar as férias e os comícios na Casa Branca”, enquanto os funcionários federais ficam sem remuneração. O líder da maioria republicana John Thune ele respondeu que “os democratas estão tentando culpar os republicanos por uma crise que criaram ao explorar os incentivos fiscais do Obamacare”. Uma nova votação sobre a medida provisória é esperada na quarta-feira, mas as perspectivas de um acordo permanecem mínimas.