Sobre nós Menções legais Contato

Decreto do bacharelado: sim definitivo da Câmara, como muda o exame estadual

Valditara: “Revalorizamos uma etapa decisiva no percurso educativo dos alunos”

O exame estadual que passa a se chamar “exame de maturidade” e a entrevista oral obrigatória que, se recusada, resultará em reprovação. Estas são as principais inovações presentes no decreto sobre a reforma do exame estadual para o segundo ciclo do ensino e para o arranque regular do ano letivo 2025/2026, aprovado em definitivo pela Câmara. O dispositivo, que já havia sido aprovado pelo Senado, também redefine a composição das comissões que serão compostas por cinco membros, sendo um presidente externo, dois internos e igual número externos. Fica então regulamentada a identificação anual das quatro disciplinas abrangidas pela entrevista oral. Fica ainda estabelecido que nos dois primeiros anos do ensino secundário os alunos podem mudar de curso até 31 de janeiro sem exame complementar, ficando a nova escola obrigada a preparar atividades letivas de apoio. A partir do terceiro ano, porém, a transição para outro percurso está sujeita à aprovação num exame complementar. As vias de competências e orientação transversais (Pcto) passam a designar-se “formação escolar-trabalho”, enquanto a autorização de despesa é aumentada em 3 milhões de euros por ano também para a formação específica de professores que integram as comissões de exame do ensino secundário.

O texto prorroga para os anos 2025-2026, 2026-2027 e 2027-2028 a possibilidade dada ao Ministério da Educação e Mérito de regular com uma ou mais portarias a formação dos rankings provinciais (o GPS) e a atribuição de substitutos para docentes e pessoal educativo. E mais uma vez, alarga-se o número de beneficiários da Carta do Professor, que será alargada ao pessoal docente temporário com substitutos até 30 de junho e ao pessoal educativo, afirmando definitivamente o direito à Carta a cerca de 200 mil professores adicionais. É aumentado o Fundo Único para edifícios escolares necessário à implementação de intervenções urgentes para tornar os edifícios escolares públicos seguros, com 155 milhões de euros de 2026-2027 a 2036. Por último, foram atribuídos recursos às escolas, no âmbito da Agenda Sul, para a aquisição de todo o tipo de materiais didáticos: dispositivos e equipamentos desportivos para prolongar o tempo escolar e a oferta de formação, incluindo atividades extracurriculares adicionais.

Valditara: “Devolvemos valor a uma etapa decisiva no percurso formativo”

Com aprovação final na Câmara dos Deputados, a reforma da Maturidade vira lei, marcando uma mudança profunda não só para o exame final do segundo ciclo, mas para todo o sistema escolar. Isto é o que lemos em uma nota. Com efeito, o diploma introduz também medidas estruturais para o canal de formação 4+2, para a segurança dos edifícios escolares, para o desenvolvimento dos professores, confirmando uma visão de uma escola mais moderna e centrada no crescimento dos alunos. Outras medidas visam garantir novos recursos para as escolas da Agenda Sul, destinando 240 milhões para a renovação do contrato escolar e garantindo regras de segurança mais rigorosas para viagens educativas. “Trata-se de uma viragem importante, com esta reforma damos sentido à Maturidade ao restituir valor a uma etapa decisiva no percurso educativo dos alunos, reafirmando os princípios do mérito, do compromisso e da responsabilidade individual. Por isso, a partir do próximo ano já não será possível boicotar a prova oral: serão rejeitados aqueles que voluntariamente permanecerem calados. meritório”, afirma o Ministro da Educação e Mérito, Giuseppe Valditara.

Valditara continua: “Essa lei não se limita à renovação do exame, mas olha para todo o sistema educacional, com a passagem da cadeia tecnológico-profissional do 4+2 do experimental para o padrão. Todo jovem poderá contar com uma formação técnica e profissional de quatro anos com programas altamente inovadores e uma relação mais próxima com o mundo dos negócios e do trabalho. e vamos estabelecer limites mais rigorosos para os serviços de transporte de viagem. É mais um passo em direção a uma escola que coloca o aluno no centro e acompanha o seu crescimento com seriedade e competência”.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.