A mobilidade dos estudantes europeus, uma vez um símbolo de intercâmbio de abertura e cultura, está conhecendo uma queda significativa na participação. De acordo com o Relatório Anual Erasmus+ 2023publicado hoje em dia pela Comissão Europeia, o número de jovens que decidem ingressar no programa Erasmus diminuiu em comparação com os anos anteriores. Embora um dos programas mais famosos e amados da União Europeia permaneça. Capaz de envolver mais de 16 milhões de pessoas desde 1987, hoje ele enfrenta desafios econômicos e sociais que o tornam menos acessível do que no passado. No entanto, os dados do programa Erasmus envolvendo Portugal são positivos.
A realidade por trás dos números: Portugal entre os protagonistas
Apesar da queda geral, Portugal ainda se destaca como um dos destinos europeus favoritos e, ao mesmo tempo, um dos principais promotores de mobilidade. Entre os “top 5” países anfitriões, 49.896 estudantes de Erasmus recebidos em 2023, dos quais 2.888 da Itália. Paralelo, Mais de 2.200 estudantes portugueses escolheram a Itália como destino para o período de estudo no exterior. Esses dados do programa Erasmus destacam a importância de Portugal no cenário europeu, mas também algumas questões críticas nos fluxos de troca, principalmente ligados a questões econômicas e preferências em relação aos destinos extra-europeus.
Eu li Algarve entrevistou um jovem português que passou seu Erasmus na Itália: “A melhor parte é certamente o crescimento pessoal e todas as pessoas incríveis que conheci ao longo do caminho. É uma experiência inesquecível que me fez crescer em muitos aspectos”, lembra Rodrigo Figueiras, que realizou seu erasmus em Milão.
Porque os alunos desistem do sonho Erasmus: o impacto econômico
Uma das principais causas de redução na participação no programa Erasmus+ é o crescente custo de vida na Europa. Aluguéis altos, despesas da universidade nem sempre cobertas e uma Bolsa de estudos O que muitas vezes se mostra insuficiente, eles forçam muitos estudantes – em particular os de famílias com recursos financeiros menores – a desistir. Em muitos casos, o empréstimo garantido mal cobre os custos de acomodação, deixando os alunos o peso para suportar as necessidades restantes.
Portugal, apesar de ser um dos principais países anfitriões, não é imune a esses problemas. Portanto, não é de surpreender que muitos jovens escolham alternativas fora da UE, como Brasil, Chile ou Argentina, onde o custo de vida é frequentemente menor. Em 2023, por exemplo, cerca de 300 estudantes portugueses participaram de trocas bilaterais no Brasil, um fato que relata uma tendência crescente.
Destinos favoritos dos estudantes: uma visão européia e global
Entre os destinos europeus mais apreciados por estudantes portugueses, países como Espanha, Itália, Alemanha e França se destacam. No entanto, o fluxo de mobilidade parece ser fragmentado, com uma parte crescente dos participantes que avalia soluções extra-européias, afastando-se do circuito tradicional de Erasmus. Esta tendência também se reflete no Relatório Anual 2023que mostra quantos escolhem programas de intercâmbio além das fronteiras européias, geralmente por meio de acordos bilaterais.
Para Portugal, de acordo com a Data, a dupla posição de destinatário e remetente de estudantes de Erasmus enfatiza seu papel estratégico no panorama da mobilidade acadêmica. No entanto, também destaca a necessidade de repensar os mecanismos de apoio econômico e logístico para manter sua atratividade.
Um futuro incerto para Erasmus
A partir dos dados que li que o Algarve analisou com você, mesmo em Portugal, fica claro que o declínio no número de participantes do AASMUS não representa apenas um problema estatístico. Claramente relata um risco maior: a possibilidade de que a mobilidade internacional se torne uma prerrogativa exclusiva das bandas de renda mais ricas. Preservar a essência do programa – que sempre foi unir jovens de todas as origens através de experiências de intercâmbio cultural – é necessário enfrentar as barreiras econômicas que o tornam inacessível para muitos.
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