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Crosetto: “A Europa assume maiores responsabilidades”

“A Europa precisaria que os 27 sabiam delegar uma pessoa de tempos em tempos para representar todos eles. Nesse momento, se eu estivesse neles, pediria a Giorgia Meloni, para o relacionamento privilegiado que ele tem por anos com Trump, para tentar desempenhar o papel de mediador “

Os Estados Unidos mudaram de estratégia e chegou a hora de a Europa assumir “grandes responsabilidades” na defesa, mas “os tempos devem ser definidos juntos”. Dizer que era o ministro da Defesa italiano, Guido Crosettoem uma entrevista com “La Repubblica” em Mônaco, após a reunião nascida com o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth. “A estratégia dos EUA mudou”, disse Crosetto. “O principal interesse deles está agora voltado para a China, e isso reduz a questão da Rússia e do Irã”. Essa mudança de foco faz da Ucrânia um elemento menos central na competição global. O ministro relatou que Hegseth criticou a Europa por sua “dependência histórica” ​​da proteção dos EUA: “Hegseth nos disse que desfrutamos de proteção americana sem custos por 70 anos e preferimos investir na esfera social e não na defesa”. Crosetto lembrou que os investimentos em defesa diminuíram após a Guerra Fria. “Esclarecemos que estamos prontos para assumir mais responsabilidades, mas os tempos devem ser acordados”, acrescentou Crosetto, destacando a importância de não deixar a Europa e Kiev em uma posição desfavorecida, o que enfraqueceria a OTAN.

Crosetto também se expressou na abordagem de Donald Trump, que parece querer ignorar o diálogo europeu, fazendo concessões significativas ao presidente russo Vladimir Putin. “Apontamos a Hegseth que antecipar alguns pontos de negociação é um erro tático”, explicou o ministro, sublinhando a importância do apoio contínuo à Ucrânia até que uma trégua seja alcançada. No que diz respeito a um possível contingente de paz, Crosetto ficou claro: “As forças multinacionais só podem ser enviadas com um sólido processo de paz e não se limitando a uma missão européia, mas em uma configuração internacional, idealmente sob a ONU Aegida”.

Finalmente, o ministro sugeriu que a Europa permanecesse unida e que o primeiro -ministro Giorgia Meloni, graças ao seu relacionamento com Trump, poderia mediar. “A Europa deve estar e permanecer unida, mas precisaria que os 27, em momentos de escolhas históricas, soubessem como delegar uma pessoa para representá -las de tempos em tempos. Nesse momento, se eu estivesse neles, pediria a Giorgia Meloni, para o relacionamento privilegiado que ele tem há anos com Trump, para tentar desempenhar o papel de mediador. O risco da Europa, neste momento, é que, em vez disso, explode. Meloni, por outro lado, pode ser um canal para falar com os americanos em nome da Europa, nesse tema específico. Talvez seja o único que pode fazê -lo “, disse Crosetto.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.