Os votos faltantes, segundo comunicado do presidente de plantão, Giorgio Mulè, foram nove, os votos em branco foram 377, os votos nulos foram 15
A reunião do Parlamento em sessão conjunta, na Câmara do Montecitório, para a eleição de um juiz do Tribunal Constitucional (foi a décima terceira votação) e para a eleição de três juízes também do Tribunal Constitucional (aqui a quarta votação teve foi alcançado). A maioria exigida foi de três quintos dos membros da Assembleia, igual a 363 votos, tendo a convocatória sido iniciada pelos deputados. No final, prevaleceram os votos em branco, 377, enquanto os nulos foram 15. Faltaram nove votos. Todas as atenções estão agora voltadas para a conferência dos líderes dos grupos da Câmara, marcada para amanhã de manhã, às 9 horas. Na ordem do dia estão as comunicações do presidente, Lourenço Fontana, e mais do que alguém aponta que aquele poderia ser o local para marcar uma nova convocação das Câmaras para depois de amanhã, quinta-feira, 16 de janeiro, para proceder à eleição dos quatro juízes faltantes do Conselho e, assim, respeitar a data de 20 Janeiro, quando for criada a Câmara do Conselho do Tribunal Constitucional que terá de decidir sobre a admissibilidade das questões do referendo sobre a Autonomia Diferenciada, sobre a Cidadania e sobre a Lei do Emprego. Entretanto, o optimismo cauteloso filtra-se do Partido Democrata e da Forza Italia relativamente a um resultado positivo para o assunto. Além disso, continua válido o esquema sobre o qual as forças políticas chegaram a acordo, um acordo que previa a eleição de dois juízes constitucionais representantes da maioria, um juiz representante das minorias e um quarto perfil independente.
Quanto aos candidatos em campo para a Consulta, a maioria continua confirmada Francesco Saverio Mariniassessor jurídico do Palazzo Chigi, considerado um dos “pais” da reforma constitucional no primeiro-ministro, nos Irmãos da Itália, enquanto para a Forza Italia os nomes do senador e do vice-ministro da Justiça foram mencionados nos últimos dias, Francisco Paolo Sisto, e o senador Pierantonio Zanettin, mesmo que os preços de um perfil técnico não parlamentar aumentem. No que diz respeito à oposição a escolha deverá recair sobre o académico do Lincei Máximo Luciani. Por fim, é precisamente na identificação de um nome comum que o diálogo entre as partes continua: na disputa, para esta última caixa, deverá ainda estar o advogado-geral do Estado, Gabriella Palmieri Sandulli.