A ação judicial faz parte do “caso Riggs”, que em 2004 revelou a existência de contas de milionários secretos
Os herdeiros do ditador chileno Augusto Pinochet (No poder de 1973 a 1990), eles terão que devolver mais de 16 milhões de dólares às autoridades fiscais para apropriação ilegal de bens públicos. Isso foi estabelecido pelo Tribunal Civil de Santiago, aceitando um pedido do Conselho de Defesa do Estado (CDE, órgão comparável ao advogado do estado).
Segundo a justiça, esse número foi subtraído dos recursos públicos e transferido para contas bancárias pessoais do ex -ditador para comprar propriedades e outros instrumentos financeiros. Em particular, o dinheiro veio de fundos para a presidência, a casa militar e o exército. A frase envolve pelo menos 16 pessoas, incluindo a esposa falecida de Pinochet, LUCIA HIRIAR.
Os herdeiros terão que devolver a figura proporcionalmente à sua participação no legado, no peso chileno convertido à taxa de câmbio em vigor na época e com os interesses. De acordo com o que explicou pelo CDE, a ação legal – iniciada sete anos atrás – tinha o objetivo de “compensar os danos exorbitantes decorrentes da malversação de fundos públicos cometidos por Pinochet e seus colaboradores”.
A ação judicial faz parte do “Caso Riggs” assim chamado, que em 2004 revelou a existência de milionários secretos de Pinochet presente nos bancos internacionais. Os herdeiros poderão recorrer ao Tribunal de Apelação.