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Brasil: a Suprema Corte decidirá se deve incriminar Bolsonaro no suposto golpe de 2022

O ex -presidente é acusado dos crimes de golpe de estado, abolição violenta do estado democrático de direitos, organização criminosa armada, danos agravados, deterioração do patrimônio artístico

A primeira seção da Suprema Corte do Brasil (Supremo Tribunal Federal, STF) se reúne de amanhã para decidir se deve ou não abrir um julgamento criminal contra o ex -presidente, JAIR BOLSONAROinvestigado para o suposto golpe de golpe do final de 2022, um processo que gira em torno das diferentes ações que teriam sido movidas para impedir que Luiz Inacio Lula da Silvavencedor da eleição do outono de 2022, estabeleceu -se como presidente do Brasil por um terceiro mandato. Os cinco membros do Supremo Tribunal dedicarão três sessões ao exame do assunto, duas na terça -feira uma última na quarta -feira de manhã. Ouça as razões do promotor geral (PRG), signatário da denúncia, as alternativas ouvirão os motivos dos defensores e, após as questões preliminares, passaremos para a votação dos méritos.

O Tribunal pode decidir – por maioria – arquivar o caso, considerando a causa sem elementos probatórios concretos ou prosseguir com a incriminação formal dos suspeitos, abrindo efetivamente o julgamento criminal que, uma vez que são altos cargos de estado, é sempre comemorado na Suprema Corte. Em caso de culpa comprovada, o outro tribunal continuará a impor as penalidades do caso, medido ao tipo de crime e ao grau de envolvimento dos réus. A opinião generalizada, mesmo nas fileiras dos apoiadores de Bolsonaro, é que os dois dias serão fechados com a acusação: presidida por Cristiano Zanin -Advogado do Partido dos Trabalhadores (PT, a força política do Presidente Lula) no processo “Lava Jato” -, a seção também é composta por Flavio Dinoex -ministro da Justiça do atual governo e, acima de tudo, de Alexandre de MoraesRelator do caso, oposto a Bolsonaro e seus associados políticos em inúmeras batalhas legais. Eles completam a faculdade Carmen Lucia E Luis Fux.

Além de Bolsonaro, entre outros, existem quatro de seus ex -ministros: Walter Braga Netto (Ministro da Casa Civil primeiro e depois defesa), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sergio Nogueira (Defesa) e Augustus Heleno (Gabinete de segurança institucional), além do ex -comandante da Marinha Almir Garnier Santos e para o ex -gerente geral de inteligência, Alexandre Ramagem. O tenente -coronel também inclui o grupo Mauro Cido ex -ajudante de campo cujas revelações para a polícia federal, feitas em troca de condições processuais facilitadas, serviu de espinha dorsal para as investigações. No caso de uma sentença, o ex -presidente poderia enfrentar uma sentença de mais de 28 anos de prisão. A hipótese é que uma rede de conspiradores, com elementos em posições -chave das forças armadas e do governo, trabalhou em vários níveis para manter o direito no poder.

O suposto golpe de Bolsonaro

Uma estratégia preparada por algum tempo, levantando a hipótese de investigadores, denunciando a suposta campanha de desinformação da Internet já sujeita às investigações sobre as “notícias falsas” chamadas: centenas de perfis sobre redes sociais comprometidas com as instituições, os magistrados do Supremo Tribunal e seus membros de sua família. Manobras semelhantes, para chegar ao fechamento do Parlamento e ao Tribunal, premiadas por um possível retorno à ditadura militar, acabou na investigação sobre as “milícias digitais” chamadas. A última investigação sensacional, é quem cujos resultados se reuniram em novembro, graças acima de tudo às revelações do CID: um plano para matar Lula, o vice -presidente Gerald Alfmin e Moraes. Um ataque triplo programado para o final de 2022, diferenciado até o último, aparentemente por não apoiar algumas partes do exército, mas das quais Bolsonaro estaria ciente da primeira pessoa. A estratégia, reconstruída por inúmeras interceptações, teria sido coordenada em primeira mão pelo ex -ministro da Defesa, General Braga Netto, com um passado do chefe do Estado -Maior e proprietário do Ministério Estratégico da Casa Civil. Entre as hipóteses filtradas na mídia, há a que teria sido confiada o guia do comitê de crise, na prática o extraordinário governo nascido após os assassinatos.

E no fedor dos investigadores, outras peças são enganadas: Bolsonaro deixa o país pouco antes do final de 2022 para se mudar para os Estados Unidos, evitando a entrega com Lula. Exceto que o presidente, como ele abundantemente deixou claro, não teve a vacina contra a Covid 19, depois necessária para os EUA. E é sobre isso que a investigação é enxertada para verificar o abuso de poder e a falsificação de escrituras públicas, com o aparecimento do certificado com tempos e métodos suspeitos. E seria garantir os fundos necessários para viver nos Estados Unidos por um período e não especificado que Bolsonaro – outra veia de investigações – teria tentado vender os presentes recebidos durante as visitas estaduais ao exterior, nunca acabou no arquivo do estado e sob os olhos das autoridades fiscais.

Mas o episódio que todo mundo lembra, o assunto da veia mais completa das investigações, continua sendo a invasão da Piazza Dei Tre Powers no Brasilia, em 8 de janeiro de 2023, quando Bolsonaro já estava fora do Brasil. A few thousands of demonstrators -many of whom are arrested, others escaped across the border, especially in Argentina -physically invade the offices of Parliament, the Supreme Court and the Presidency, criticizing at the same time the unreliability of the electoral result, the validity of the institutions that have endorsed it and more generally of the “powers” that would have turned against that part of the country that recognized themselves in the right. Um ataque por algum tempo, com pessoas que chegaram à capital a bordo dos treinadores organizados e pararam nas áreas vizinhas pendentes, hipotetizadas, da luz verde. Todos os elementos levaram a polícia a investigar também a não -intervenção, se não as alegadas conivâncias, das autoridades encarregadas de controlar e prevenir os tumultos.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.