Blinken: “A censura é onipresente e os meios de comunicação independentes não existem mais, onde apenas candidatos aprovados pelo regime podem aparecer nas urnas e onde membros da oposição estão presos ou no exílio”
Os Estados Unidos juntam-se a muitos dos seus aliados europeus ao considerarem que as eleições presidenciais marcadas para 26 de Janeiro na Bielorrússia não são livres nem justas. Isto é afirmado em uma declaração do Departamento de Estado dos EUA.
“As eleições não podem ser credíveis num contexto em que a censura é omnipresente e os meios de comunicação independentes já não existem, onde apenas os candidatos aprovados pelo regime podem sequer aparecer nos boletins de voto e onde os membros da oposição estão presos ou no exílio”, explica o secretário. do Estado Antony Blinkensublinhando também que Minsk, não cumprindo as suas obrigações, não enviou atempadamente um convite à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para uma missão de observação eleitoral. A nota recorda que “quase 1.300 presos políticos” estão detidos na Bielorrússia e reitera o apoio de Washington ao povo bielorrusso.