“Os houthi foram capazes de alavancar a sensação de solidariedade em relação aos palestinos”, generalizada entre os iemenitas, mas também “também alavancou o antiamericanismo”
A retomada das hostilidades na faixa de Gaza e a escolha dos EUA para bombardear os houthi com mais intensidade explica o pesquisador, “reabriu uma situação de crise também para navegação comercial”. Uma instabilidade “ainda aguda” e que sempre afasta uma possível estabilização “da área do Mar Vermelho e redução do risco marítimo no curto prazo”. Os ataques, no entanto, diminuíram a partir de 19 de janeiro de 2025 “até a entrada em vigor da trégua entre Israel e Hamas”, e após o qual “os houthi lançaram o ultimato a Israel dizendo que, se eles não tivessem garantido a passagem da ajuda humanitária na faixa que teriam retomado” os ataques e os Estados Unidos intensificariam que os estados intensamente interiores. Os EUA “estão sobrepondo a pergunta iemenita ao iraniano”, explica o pesquisador, lembrando que a ajuda militar do Irã “é um elemento que conecta os dois cenários, mas é uma escolha mioópica, já que os houthi são aliados e não são subordinados ao Irã”.