Falando do projeto, o vice -diretor da Speak Up Africa, Fara ndiaye, sublinhou “RFI” como a projeção do comerciante “Europa artificialmente aumentada e a América do Norte, pela metade o tamanho da África”
A União Africana apóia oficialmente a proposta de corrigir a representação cartográfica do mundo atualmente em vigor, com base na projeção de Mercator e considerada pelo corpo regional muito ancorado na era colonial. A UA se expressou na campanha “Correggi la map”, proposta pela organização africana, fala a África e que visa substituir o atual mapa mundial por uma projeção que reflete as proporções dos continentes com mais cuidado.
Falando do projeto, o vice -diretor da Speak Up Africa, Fara ndiaye. Para o ativista, é uma “distorção não neutral, que molda nossa imaginação coletiva, influencia os programas escolares e também as representações da mídia: quando uma criança africana vê seu próprio continente em declínio, ele também diminui um certo senso de orgulho e a importância que atribui à sua identidade”.
Para os promotores da iniciativa, de fato, “corrigir o mapa é muito mais do que uma questão técnica: é um poderoso ato simbólico que toca a dignidade, a justiça e a narração que queremos construir em torno do continente africano”. A projeção proposta, chamada “Equal Earth”, parece mais fiel às dimensões reais dos continentes. “Para nós, a projeção da Terra Equal é uma ferramenta educacional que pode ser usada nas escolas, através da mídia e de diferentes instituições, porque realmente nos permite mostrar um mundo equilibrado no qual cada continente encontra seu peso real, o que não acontece com a projeção de uma mercheria”, disse Ndiaye. A campanha foi lançada há um ano, com o objetivo final de mudar a representação cartográfica do continente, primeiro na África e depois em todo o mundo.