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A Arábia Saudita e o Paquistão fortalecem a colaboração militar com um “pacto” na OTAN

O acordo foi assinado pelo príncipe hereditário e pelo primeiro -ministro Saudita Mohammed Bin Salman e pelo primeiro -ministro do Pachistão Shehbaz Sharif

Um teste, explica Dentice, de quanto o Paquistão está “tentando expandir a gama de opções diplomáticas para evitar o isolamento”, dado o atual protagonismo de Nova Délhi no cenário mundial. Não é por acaso que, após a assinatura do acordo, o governo indiano declarou que avaliará as possíveis implicações do pretendido “para a segurança nacional e a estabilidade da região”. O especialista em Osmed também lembrou que há alguns meses havia um “novo incêndio” de guerra na Caxemira com a retomada de violência entre o Paquistão e a Índia, ilimitada em um curto conflito armado entre os dois países. O acordo, de acordo com o que é lido em uma declaração conjunta, estabelece que “toda agressão contra um dos dois países será considerada uma agressão contra ambos”. Uma cláusula semelhante à contida no artigo 5 da Aliança Atlântica, destinada a consolidar o eixo histórico entre Riad e Islamabad.

Dentice lembrou que o Paquistão detém a arma atômica e que, com o acordo, a Arábia Saudita tem garantida um “escudo nuclear” na perspectiva de uma possível recuperação do conflito entre Israel e Irã, “também impedindo uma escalada na região”. Cinzia Bianco, O especialista do Golfo do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR), sublinha que a colaboração sobre nucleares nucleares entre saudita e Paquistão, nascida na década de 1980, é consolidada hoje com a possibilidade de que os benefícios do impedimento atômico de Pachistano. O pacto observa Bianco, é uma maneira de a Arábia Saudita redefinir suas ferramentas para dissuasão contra Israel em um contexto marcado pelo recente ataque israelense no Catar, vizinha, com o objetivo de atingir a liderança do movimento islâmico palestino Hamas. O episódio, relata que o especialista se espalhou na região, a idéia de que “não há mais uma dissuasão que funcione” com o Estado Judaico, considerando também que os EUA “não são capazes de controlar” o primeiro -ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Dentice, por sua vez, também destaca como Riad aponta para consolidar sua segurança, combinando o pacto com o Paquistão com o entendimento militar recentemente terminou com o Egito. Em 1º de setembro passado, de fato, a Arábia Saudita e o Egito assinaram um protocolo de cooperação para apoiar os esforços de segurança marítima no contexto de fortalecer a cooperação militar entre as forças navais dos dois países. O analista de Osmed observa como o Cairo e o Islamabad representam hoje dois “elementos fundamentais” para a segurança e a estabilidade da Arábia Saudita, especialmente no caso de novas escalações que poderiam envolver diretamente o reino. Dentice acredita que o acordo assinado ontem também pode ser lido como “uma mensagem para os Estados Unidos”, uma tentativa do reino saudita de se equipar com habilidades que lhe permitem se defender adequadamente, contando várias alianças na região e não apenas confiando na parceria histórica com Washington. Um exemplo que em breve poderá ser seguido por outros países: segundo branco, acordos semelhantes aos assinados pela RIAD poderão ser assinados em breve por diferentes monarquias do Golfo.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.