A pesquisa foi submetida em hebraico a 600 cidadãos maiores de 18 anos e em árabe a 148 pessoas
A opinião pública israelita é quase unânime em acreditar que o crédito por se ter alcançado um acordo de trégua na Faixa de Gaza deve ser atribuído ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foi o que emergiu de um novo inquérito do centro de investigação independente Israel Democracy Institute, realizado entre 19 e 21 de Outubro, cerca de uma semana e meia depois da entrada em vigor do cessar-fogo em Gaza.
A pesquisa – com uma margem de erro de 3,58 por cento – foi administrada em hebraico a 600 cidadãos do sexo masculino e feminino com mais de 18 anos, e em árabe a 148. 95 por cento dos israelenses pesquisados, ou 97 por cento dos judeus israelenses e 86,5 por cento dos árabes israelenses, atribuem a Trump o fato de ser o fator determinante no acordo.
A pesquisa conclui que esta crença é partilhada por todo o espectro político: especificamente, por 94 por cento dos esquerdistas, 98 por cento dos centristas e 97 por cento dos direitistas. Além disso, a pressão militar sobre o Hamas foi considerada o segundo factor mais significativo (78 por cento dos entrevistados disseram que contribuiu para o fim da guerra), enquanto 61,5 por cento das pessoas acreditavam que a pressão exercida sobre o governo pelas famílias dos reféns também era um factor contribuinte.
De acordo com a sondagem, apenas 51 por cento dos entrevistados atribuíram ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a contribuição para o acordo de cessar-fogo. Finalmente, 49,5 por cento dos entrevistados disseram acreditar que os protestos públicos desempenharam um papel na obtenção do acordo para acabar com a guerra.
