Faixa Atual

Título

Artista

Background

Ministério da Educação está averiguar alegada importunação sexual em escola de Sines

Escrito por em 22 de Fevereiro, 2024

O Ministério da Educação revelou hoje que está a averiguar o caso que envolve um jovem de 19 anos, acusado de uma alegada “importunação sexual de menores” numa escola do 1.º ciclo de Sines, e adiantou que o suspeito “está impedido” de frequentar qualquer estabelecimento de ensino.

“A situação está a ser averiguada” e o jovem, formando na CERCI (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados) de Sines, “está impedido de voltar a esta ou a outra escola”, indicou.

“Independentemente do que for apurado pelas autoridades competentes, foi já estabelecido entre a escola e a instituição responsável pela formação do formando (CERCI), que este está impedido de voltar a esta ou a outra escola”, precisou.

De acordo com a edição ‘online’ do jornal Correio da Manhã, “um grupo de mães apresentou na quarta-feira queixas na GNR de Sines por alegados abusos sexuais sobre alunas do 1.º ciclo, entre os 6 e os 9 anos”. O jornal refere que o suspeito é um jovem “com doença mental, que está a estagiar na biblioteca” da escola.

“Ele está há sete meses na escola, não sabemos quantas crianças foram” abusadas, afirmou uma das mães.

Fonte oficial da GNR confirmou que, na quarta-feira, foi feita “uma denúncia de importunação sexual de menores contra um jovem de 19 anos que se encontra a estagiar” na biblioteca de uma escola do 1.º ciclo de Sines.

“A denúncia foi apresentada ontem de manhã em Sines”, revelou a mesma fonte, acrescentando que vão ser encetadas “diligências de investigação” para apurar mais pormenores sobre este caso.

Contactada pela rádio M24, a diretora do agrupamento de escolas de Sines não prestou quaisquer esclarecimentos sobre esta situação por se encontrar em reunião.

Por seu lado, numa resposta por escrito, a associação de pais daquele estabelecimento de ensino disse que teve conhecimento “que duas meninas relataram ter sido tocadas indevidamente por um jovem que se encontrava a realizar um estágio na escola, ao abrigo de um protocolo com a CERCI”.

“As alunas fugiram e reportaram os factos, tendo a informação sido transmitida à professora titular e à coordenadora da escola” que, por sua vez, “comunicou os factos de imediato à direção do agrupamento”, adiantou.

A associação de pais lamentou o sucedido e referiu ainda que foi “desde logo determinado que o jovem não regressaria à escola”, tendo sido adotadas as “devidas medidas para evitar que a situação se repetisse”.

 


error: www.radiom24.pt