As autoridades locais prepararam as boas -vindas temporárias em centros especiais aguardando partidas
No terceiro dia consecutivo, a operação de despejo dos campos que hospedam migrantes dos países da África Subsaariana nas localidades de Al Amra e Jebniana, no governador costeiro de Sfax, no centro-leste da Tunísia, continua. Isso foi confirmado pelo porta -voz da Guarda Nacional da Tunísia, Housem el din jebablisublinhando que a maioria dos migrantes expressou sua vontade de retornar aos seus respectivos países de origem. De acordo com relatos do alto oficial, citado pela agência de notícias Tunisian “Tap”, numerosos migrantes irregulares, depois de ter falhado em suas tentativas de chegar à Europa por mar, recorreu às organizações internacionais competentes – incluindo a Organização Internacional de Migração (OIM) – para receber assistência em vista de um retorno voluntário assistido nos países de origem. No SFAX, centenas de migrantes se reuniram em frente aos escritórios do Crescente Vermelho da Tunisina, OIM e serviços de segurança para formalizar sua solicitação de repatriamento. As autoridades locais prepararam as boas -vindas temporárias em centros especiais que aguardam partidas.
A operação de evacuação, que começou na quinta -feira à tarde com o desmantelamento pacífico do maior campo, que recebeu cerca de 4.000 pessoas, continua em um ritmo e deve terminar em breve, com o objetivo de remover todos os campos. A abordagem, de acordo com a agência “TAP”, é conduzida sem intervenção policial direta, em estreita colaboração com o Crescente Vermelho da Tunisina, o Ministério da Saúde e Proteção Civil, que prestou atendimento de emergência a alguns migrantes durante o despejo dos campos localizados em terras agrícolas. Medidas de coordenação com autoridades regionais também estavam em andamento para oferecer acomodações temporárias a mulheres e crianças grávidas. Ao mesmo tempo, várias armas brancas foram apreendidas durante a operação. Um número significativo de migrantes foi preso e atualmente está sendo forçado a repatriação. Jebabli enfatizou que “a abordagem da operação primeiro favorece valores humanos e éticos, com um tratamento respeitoso de pessoas presas”. De fato, durante as investigações, foi verificado que alguns desses migrantes estavam em contato com grupos estrangeiros que visavam semear confusão tanto nos campos quanto nas áreas circundantes.