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Lei orçamentária: reunião entre o governo e organizações patronais no Palazzo Chigi

“Temos a obrigação de nos tornarmos mais competitivos”, disse Emanuele Orsini, presidente da Confindustria

Pelo que entendemos, está em curso na Sala Verde do Palazzo Chigi o encontro entre o governo e organizações patronais e comerciais para discutir as prioridades e propostas tendo em vista a próxima lei orçamental. Na reunião, presidida pelo subsecretário Alfredo Mantovanoo Vice-Presidente do Conselho e o Ministro dos Negócios Estrangeiros participam no executivo Antonio Tajanios ministros Giancarlo Giorgetti (Economia), Adolfo Urso (Empresas e Made in Italy), Marina Calderone (Políticas Sociais e de Trabalho) e Thomas Foti (Assuntos Europeus, Pnrr, Políticas de Coesão). Também presente Luigi Sbarra (subsecretário de políticas para o sul) e Stefano Caldoro (assessor do Primeiro-Ministro para as Relações com os Parceiros Sociais).

Para as organizações patronais e comerciais estão representantes de: Confindustria, Abi, Casartigiani, Cia, Cna, Coldiretti, Confagricoltura, Confapi, Confartigianato, Confcommercio, Confcooperative, Confesercenti, Confetra, Confprofessioni, Conftrasporto, Copagri, Legacoop, Unsic. Em seguida, está prevista uma reunião com representantes de: Ania, Agci, Ance, Anpit, Assonime, Cnl, Confedilizia, Confimprese Italia, Confimi industria, Confitarma, Conflavoro Pmi, Confservizi, Federdistribuzione, Federterziario, Finco.

O ponto das organizações

Conforme relatado pelo presidente da Confedilizia, Giorgio Spaziani Testa, “o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, não deu números, falou muito pouco, ouviu sobretudo, reiterou as linhas gerais da manobra e, nesse sentido, a lei do Orçamento não está fechada”.

Para Emanuel Orsini, presidente da Confindustria, “falta muito a palavra crescimento na lei orçamental que enfrentamos” que é “fundamental para criar segurança. Aprecio o trabalho realizado pelo ministro Giorgetti na contenção das finanças públicas.

Para Donatella Prampolini, vice-presidente da Confcommercio responsável pelas políticas fiscais e orçamentais, “o quadro de crescimento traçado no Documento Programático das Finanças Públicas (DPFP) continua marcado pela cautela, com uma tendência de aumento do PIB igual a 0,5 por cento em 2025 e 0,7 por cento em 2026 e previsões prudenciais também para os dois anos seguintes. “A manobra – sublinhou Prampolini – está inevitavelmente interligada com a lei que permite ao governo uma reforma fiscal que continua a ser essencial para o desenvolvimento e crescimento do país. Em particular, é urgente reduzir a segunda taxa do Irpef de 35 por cento para 33 por cento, aumentar a faixa de rendimento correspondente de 50 mil euros para 60 mil euros, e avaliar intervenções para aliviar a carga fiscal sobre os aumentos contratuais e sobre o décimo terceiro. A Confcommercio propõe tornar estrutural a “recompensa IRES” para as empresas que investem na inovação e criam novos empregos e avançar no processo de extinção do IRAP a que ainda estão sujeitas as sociedades por acções e as sociedades por acções”, acrescentou.

Reduzir os custos de energia, reorganizar programas como a Transição 5.0, Indústria 5.0 adaptados às pequenas empresas, de modo a tornar o sistema de incentivos mais eficiente, acelerar as simplificações. Estas são as indicações expressas pela Cna, sublinhando a necessidade de remover obstáculos aos investimentos. Entre o impacto dos direitos sobre as exportações e a incerteza que penaliza a procura interna, as despesas de investimento continuarão a ser a força motriz do crescimento ainda fraco. Neste sentido, o alargamento territorial da ZEE única vai na direcção certa, mas a restrição de 200 mil euros como investimento mínimo deve ser eliminada para não isolar quase todas as pequenas empresas. Além disso, são necessários esforços extraordinários para apoiar as pequenas empresas nos mercados estrangeiros.

A reunião de hoje foi “certamente importante”, continuou o presidente da Coldiretti, Ettore Prandini. “Foi uma oportunidade para reiterar o trabalho realizado nos últimos anos pelo governo” que tem levado à “credibilidade a nível internacional”, acrescentou. Ao mesmo tempo, estão também em cima da mesa “necessidades no que diz respeito às empresas. No sector agrícola agro-alimentar colocámos em primeiro lugar a questão da internacionalização, sobre a qual devem ser encontrados novos recursos para novos investimentos, tanto para a manutenção dos mercados existentes, especialmente no que diz respeito à possibilidade de crescer em mercados emergentes. Deste ponto de vista torna-se também uma resposta concreta às muitas dificuldades que algumas cadeias de abastecimento estão a enfrentar. Estou a pensar no sector vitivinícola em em particular, mas penso também no tema das alterações climáticas, nas crises corporativas que as empresas atravessam”, explicou.

Beatriz Marques
Beatriz Marques
Como redatora apaixonada na Rádio Miróbriga, me esforço todos os dias para contar histórias que ressoem com a nossa comunidade. Com mais de 10 anos de experiência no jornalismo, já cobri uma ampla gama de assuntos, desde questões locais até investigações aprofundadas. Meu compromisso é sempre buscar a verdade e apresentar relatos autênticos que inspirem e informem nossos ouvintes.