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Dispositivo de combate a incêndios no litoral alentejano mobiliza 151 operacionais, 33 veículos e um meio aéreo na fase mais critica

Escrito por em 17 de Maio, 2024

O dispositivo de combate a incêndios no litoral alentejano vai mobilizar este ano, na fase mais critica, 151 operacionais, apoiados por 33 veículos e um meio aéreo, disponível já a partir de junho, revelou hoje a Proteção Civil.

De acordo com o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, em 2024, houve um “acréscimo de operacionais” de “praticamente 20% em relação ao ano transato”.

“Temos um dispositivo especial de combate a incêndios rurais mais musculado do que no ano passado, face ao empenhamento do comando sub-regional e dos corpos de bombeiros na formação de mais profissionais”, realçou.

O responsável indicou que, desde 2022, o número de operacionais disponíveis para o combate a incêndios tem vindo a aumentar nesta região.

“Com o ingresso de mais 68 profissionais este ano, além dos 26 bombeiros em 2023, já temos mais disponibilidade de operacionais e, consequentemente, mais resposta”, precisou Tiago Bugio.

No seu entender, este acréscimo tem repercussões “na capacidade de mobilização dos corpos de bombeiros para o dispositivo especial de combate a incêndios rurais”.

Para o nível Bravo, que arrancou na quarta-feira e vai decorrer até ao final deste mês, o litoral alentejano vai contar com “oito equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico”, num total de 56 operacionais, apoiados por 16 veículos.

No nível ‘Charlie’, entre 01 e 30 de junho, “há um aumento” no dispositivo que passa a contar com “dez equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico”, num total de 66 operacionais e 18 veículos.

Nesta fase, o dispositivo é reforçado com um “helicóptero ligeiro” que ficará, a partir de 01 de junho e até 15 de outubro, sediado em Grândola, no distrito de Setúbal.

Para o período mais crítico de combate aos incêndios, que engloba os meses de julho, agosto e setembro, esta sub-região irá mobilizar “13 equipas de combate a incêndios, com 65 operacionais, e oito equipas de apoio logístico, com 16 operacionais”, apoiados por 33 veículos.

A estes juntam-se “as Equipas de Intervenção Permanente e os Sapadores Florestais” que perfazem um total de 151 operacionais.

Este ano, o dispositivo conta com dois novos veículos florestais de combate a incêndios que foram atribuídos às corporações de Odemira e Alcácer do Sal.

“Até 31 de outubro mais seis novos veículos serão entregues à sub-região do Alentejo Litoral”, avançou o responsável.

A sub-região do Alentejo Litoral, que é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja), tem uma área de 531 mil hectares e conta com 100 mil habitantes.

Questionado sobre os pontos mais críticos e aos quais o dispositivo vai estar mais atento, Tiago Bugio apontou “o concelho de Odemira, a zona de Cercal do Alentejo [no concelho de Santiago do Cacém], a Serra de Grândola e a Mata de Vale Verde [no concelho de Alcácer do Sal]”.

“Estamos a fazer o aprontamento para o dispositivo com ações de formação de incêndios rurais e de equipas de posto de comando, para uma maior eficiência não só ao nível da manobra, como à coordenação dos incêndios”, frisou.


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