Soraia Ramos, Papillon e Wet Bed Gang atuam em julho no Festival das Cores

Soraia Ramos, Papillon e Wet Bed Gang são os cabeças de cartaz da 10.ª edição do Festival das Cores que regressa ao Parque Central, em Vila Nova de Santo André, entre 12 e 14 de julho, com dois palcos para os concertos principais e secundários, anunciou a organização.

O programa deste ano do festival, coorganizado pela associação ArteCorGeração, Câmara de Santiago do Cacém e Junta de Freguesia de Santo André, leva à cidade mais jovem do Alentejo os artistas Soraia Ramos (12 de julho), Papillon (13) e Wet Bed Gang (14), que vão atuar no palco principal do evento dedicado ao movimento e às artes.

“Este ano temos, ao contrário dos anos passados, dois palcos. No palco principal iremos ter as bandas que são cabeças de cartaz e, ao mesmo tempo, vamos ter mais três bandas, uma por cada dia, menos conhecidas, e dj. Teremos ainda, no palco secundário, que é a novidade deste ano mais bandas e mais Dj”, revelou Silvia Azevedo, um dos elementos da associação ArteCorGeração.

Com esta aposta em dois palcos, os promotores do festival, que este ano tem um orçamento de cerca de 140 mil euros, querem “ter música durante todo o dia” para o público que se desloca ao recinto improvisado do Parque Central.

“Normalmente os concertos só começam a partir das 22:00 e como o festival dura todo o dia, vamos tentar ter música durante todo o dia”, com artistas de vários géneros musicais, “desde o reggae ao hip-hop e rock”, explicou, acrescentando que a organização tenta ter um programa musical “o mais variado possível para agradar a todos”.

A apresentação do programa do Festival das Cores decorreu, esta quarta-feira, no Ginger Café, no Parque Central, em Vila Nova de Santo André.

Está ainda prevista a atuação da banda Caravana, Aléxia, Mistiçu, Dj FVbricia, Richfellaz, Dj Makesense, Dj Stá, Dj Damn Sisters, Bigup Reggae Tribute Band e The Bagattels.

Questionada sobre a escolha do Parque Central para servir de palco ao festival, a responsável disse tratar-se do “local ideal”.

“É um local que permite que a população venha, porque o festival não é pago, a entrada é livre e por isso temos o espaço ideal para desenvolver todas as atividades”, frisou.

Além da música, o festival propõe diversas atividades para as famílias, desde o Espaço Criança, “com insufláveis, brincadeiras, espaços sensoriais e pinturas faciais”, ao Espaço das Artes que, este ano, vai dar destaque à fotografia.

“Vamos ter os ‘graffiters’ a trabalhar, a pintar e a fazer ‘workshop’s para quem quiser aprender a fazer ‘grafittis’ também”, contou Silvia Azevedo.

E como habitual o recinto do festival contará igualmente com a participação de cerca de 30 artesãos locais e o Espaço Refeição “onde as pessoas podem comer as coisas mais variadas e de outros países”, afirmou.

Por seu lado, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, espera que este festival atraia milhares de pessoas a Vila Nova de Santo André e repita o sucesso do ano passado.

“Esperamos, no minimo, aquilo que foi o ano passado, ou seja conseguir atrais aqui milhares de pessoas durante os três dias, promover a freguesia de Santo André e o nosso município, ajudar também a economia local”, afirmou.

O autarca recordou que o festival “começou pequenino, foi crescendo”, tendo a entrada do município na coorganização do evento, há dois anos, permitido “um investimento financeiro totalmente diferente”, com a aquisição “de bandas conhecidas nacionalmente e focadas no público muito jovem”.

“A boa organização, tudo o que acontece durante os três dias, a questão das artes que é a essência do festival, os espetáculos musicais e de expressão, são os ingredientes para que o festival seja um sucesso”, referiu.

Durante a apresentação do festival, o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, disse que este festival coloca Santo André no mapa e realçou a importância de o público “apoiar as bandas, os artesãos e as associações” que fazem parte deste evento.