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Sindicato preocupado com falta de respostas aos trabalhadores da Indorama

Escrito por em 6 de Fevereiro, 2024

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE-Sul) está preocupado com a falta de respostas aos trabalhadores da fábrica de Sines da Indorama Ventures, em “lay-off” desde outubro de 2023.

Em declarações à rádio M24, Hélder Guerreiro, do SITE-Sul, disse que a  “situação de ‘lay-off’ mantém-se” tendo o sindicato “tentado pressionar o Instituto de Emprego e Formação Profissional [IEFP] no sentido de criar uma bolsa que envolva aqueles trabalhadores e que dê direito a um complemento remuneratório, mas a Indorama tem ignorado completamente estas tentativas”.

De acordo com o dirigente sindical, esta bolsa “além de dar formação, que é sempre positivo, iria trazer um incremento salarial a estes trabalhadores que veem o seu salário cortado em mais de 40%” desde o início de outubro do ano passado.

Depois de quatro meses e, apesar das “tentativas de diálogo entre o sindicato e o IEFP, e do IEFP com a Indorama”, a empresa “tem ignorado completamente”, argumentou.

Para o sindicalista, com a criação de uma bolsa de formação os 130 trabalhadores da Indorama, abrangidos pelo ‘lay-off’, estariam “ativos e, por via disso, teriam acesso a um complemento salarial”.

“O IEFP está recetivo a essa ideia e diz que aguarda uma resposta da Indorama, mas a Indorama não está a dar resposta nenhuma. A interpretação que fazemos desta postura é que a empresa se sente completamente impune e à vontade para fazer o que bem entende”, argumentou.

O ‘lay-off’ na fábrica de Sines da multinacional tailandesa Indorama Ventures arrancou no início do mês de outubro de 2023 por um período de seis meses renováveis por igual período e o pagamento de 66% do salário atual dos trabalhadores.

Entretanto, o SITE-Sul diz ter indicação de trabalhadores que “já sairam para outras empresas” devido à situação salarial.

“O ‘lay-off’ foi comunicado aos trabalhadores para um ano, o que demonstra que a Indorama está efetivamente a contar com um ano de ‘lay-off’”, alegou Hélder Guerreiro.

 


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