Prisão preventiva para três dos seis suspeitos de tráfico de droga em Sines, Setúbal e Sintra

O Tribunal Judicial de Setúbal decretou a prisão preventiva para três dos seis suspeitos de tráfico de droga detidos nos concelhos de Sines, Setúbal e Sintra pela GNR, disse fonte da força de segurança.

Fonte da GNR indicou à agência Lusa que os três suspeitos foram presentes, na sexta-feira, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Setúbal, que decretou a todos a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

Os três homens foram encaminhados para o Estabelecimento Prisional de Setúbal, onde vão aguardar o desenrolar do processo, adiantou a mesma fonte.

De acordo com a GNR, os outros três suspeitos, dois homens e uma mulher, “foram constituídos arguidos”.

As detenções dos cinco homens, entre os 21 e os 37 anos, e de uma mulher, de 36 anos ocorreram, na passada quarta-feira, nos concelhos de Sines, Setúbal e Sintra.

No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, os militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Santiago do Cacém deram cumprimento a três mandados de detenção e a 14 mandados de busca, sete domiciliárias, uma em estabelecimento de restauração e seis em veículos.

Esta ação culminou com a detenção dos seis suspeitos e na apreensão de 12. 061 doses de heroína, 1. 807 doses de haxixe, 477 doses de cocaína e 4. 735 euros em numerário.

Foram ainda apreendidas cinco balanças de precisão, cinco telemóveis, três viaturas, três cartuchos, quatro ‘very-lights‘, um revolver, uma pistola de ‘airsoft’ e diverso material relacionado com o tráfico de estupefacientes.

Na sequência da ação, foi ainda constituído arguido um homem de 63 anos, por tráfico de estupefacientes, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Setúbal.

Três dos detidos foram constituídos arguidos e os restantes três serão presentes, esta sexta-feira, no Tribunal Judicial de Setúbal.

Esta operação policial contou com o reforço do Posto Territorial de Sines, dos Destacamentos de Intervenção (DI) de Évora, Lisboa, Santarém e Setúbal e de várias valências da estrutura de investigação criminal do Comando Territorial de Setúbal, do Grupo de Intervenção Cinotécnico (GIC), do Grupo de Intervenção e Ordem Pública (GIOP) e do Grupo de Intervenção e Operações Especiais (GIOE) da Unidade de Intervenção (UI), bem como com o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).