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PCP considera resultado nas eleições legislativas “desenvolvimento negativo”

Escrito por em 28 de Março, 2024

O PCP considera que a redução ligeira do número de votos e de percentagem nas eleições legislativas de 10 de março, na região do litoral alentejano, é “um desenvolvimento negativo” que coloca “maiores exigências à intervenção” do partido.

Num comunicado, onde fez uma análise aos resultados das eleições para a Assembleia da República, a Direção da Organização Regional do Litoral Alentejano (DORLA) do PCP sublinhou que esta descida (menos 193 votos) “é um desenvolvimento negativo”.

Face às eleições legislativas de 2022, estes resultados colocam “maiores exigências à intervenção do PCP e à luta em defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações”, indicou.

Para os comunistas, “a votação da CDU na região (mais de 5.500 votos correspondentes a 11,08% dos votos expressos), constituiu, independentemente de insuficiências próprias, uma manutenção no essencial da influência eleitoral da CDU comparada com as ultimas eleições”.

A CDU teve de “enfrentar um prolongado enquadramento caracterizado pela hostilidade e menorização” do partido, “pela continuada falsificação de posicionamentos do PCP, pela promoção de forças e concepções reaccionárias, pelo favorecimento mediático de outras forças políticas e por uma forjada disputa entre dois “candidatos a primeiro- ministro” com o objetivo de reduzir a escolha a opções semelhantes, branquear responsabilidades e esconder soluções e políticas alternativas”, lê-se no comunicado.

Apesar dos resultados, a DORLA do PCP “saúda e valoriza o empenho e dedicação dos candidatos e de todos os ativistas que se envolveram numa campanha centrada nos problemas reais das pessoas, de massas e de contacto direto”.

No entender do PCP, “os resultados eleitorais na região ficaram marcados pela redução da expressão eleitoral do PS e de uma subida da votação no PSD/CDS, aquém do que desejavam, e do Chega”.

A subida do Chega “traduz, para lá da dimensão reaccionária, xenófoba e racista e do
discurso de ódio desta força política, a ilusão a que milhares de eleitores foram levados sob um
falso discurso contra a corrupção e as injustiças”, argumentou.

No comunicado, o PCP lembrou que a realização das eleições para a Assembleia da República “não alterou a situação social, marcada por graves problemas sociais que as populações enfrentam e conhecem bem” e voltou a reforçar que a iniciativa do partido estará “centrada na ligação aos trabalhadores e às massas populares”.


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