Dispositivo de combate a incêndios reforçado com meio aéreo no litoral alentejano
Escrito por Helga Nobre em 1 de Junho, 2024
O dispositivo de combate a incêndios no litoral alentejano entra hoje na fase Charlie, com o reforço de meios e contando já com um helicóptero para o ataque inicial sediado no centro de meios aéreos de Grândola.
No nível “Charlie”, entre 01 e 30 de junho, “há um aumento” no dispositivo, que passa a contar com “10 equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico”, num total de 66 operacionais e 18 veículos, indicou o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio.
Nesta fase, o dispositivo é reforçado com um “helicóptero ligeiro” que, a partir de 01 de junho e até 15 de outubro, ficará sediado em Grândola.
Para o período mais crítico de combate aos incêndios, que engloba os meses de julho, agosto e setembro, esta sub-região irá mobilizar “13 equipas de combate a incêndios, com 65 operacionais, e oito equipas de apoio logístico, com 16 operacionais”, apoiados por 33 veículos.
A estes juntam-se “as Equipas de Intervenção Permanente e os Sapadores Florestais”, o que perfaz um total de 151 operacionais.
Este ano, o dispositivo conta com dois novos veículos florestais de combate a incêndios, que foram atribuídos às corporações de Odemira e Alcácer do Sal.
“Até 31 de outubro mais seis novos veículos serão entregues à sub-região do Alentejo Litoral”, avançou o responsável.
A sub-região do Alentejo Litoral, que é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, tem uma área de 531 mil hectares e conta com 100 mil habitantes.