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Destilaria Black Pig lança primeiro rum alentejano ‘Ilha do Pessegueiro’

Escrito por em 27 de Junho, 2019

Depois de um gin premiado em vários concursos europeus, a destilaria Black Pig, de Santiago do Cacém, lançou-se agora na produção do primeiro rum alentejano. O projeto foi apresentado oficialmente, esta quarta-feira, durante um evento que juntou mergulhadores, corsários e piratas, no forte da Ilha do Pessegueiro, em Sines.

A nova bebida, que está ligada à marca ‘Ilha do Pessegueiro’, vem juntar-se ao gin da costa alentejana e ao gin do montado alentejano, já fabricados pela destilaria, criada há cerca de 14 anos, com o objetivo de promover “a componente regional”.

“Faltava-nos a componente marítima, porque temos a ilha do Pessegueiro, que é a única no Alentejo, e criámos uma sinergia muito interessante entre a ilha, que está ligada aos piratas, e uma vontade em criar história com o primeiro rum do alentejo”, explicou à rádio M24, Miguel Nunes.

O rum ‘Ilha do Pessegueiro’, que começou a ser pensado há cerca de 1 ano, é produzido em exclusividade na destilaria Black Pig, a partir de “melaço da cana do açúcar” ao  qual se juntam “botânicos da região”, como o pêssego “em homenagem” à canção de Rui Veloso, algumas “notas de café”, a infusão de folhas de tabaco, “colhidas na região”, e de especiarias “ligadas aos descobrimentos”.

“É um rum que utiliza única e exclusivamente frutose, não tem açúcares, e é muito versátil e certamente do agrado da maior parte das pessoas porque é um sabor diferente”, afirmou.

Para o evento de lançamento,  que se realizou no forte da Ilha do Pessegueiro, em Sines, a destilaria Black Pig,e colaboração com a empresa Eco Alga, mergulhou cerca de 24 garrafas de rum no mar, junto à ilha do Pessegueiro, de modo a testar os efeitos “da pressão e da temperatura” na nova bebida.

“Há cerca de 4 meses mergulhámos baús com cerca de 24 garrafas do nosso rum ao largo da ilha do Pessegueiro, junto ao naufrágio de um navio pirata, que está devidamente documentado, que era alvo de ataques de piratas do norte de África, e essas garrafas vão ser postas à prova pelos convidados”, explicou.

A “pressão e a temperatura entre os 16 e os 18 graus”, assim como “a oscilação das garrafas e da madeira da própria rolha confere-lhe sabores únicos e hoje vamos perceber a diferença porque temos as garrafas em terra e as que saíram hoje do mar”, adiantou.

Além do gin e do rum, a destilaria é igualmente produtora de aguardente de medronho e detentora dos primeiros pomares de medronho da costa alentejana.


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