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Centro histórico de Santiago do Cacém vai ter recolha de resíduos porta a porta

Escrito por em 13 de Março, 2024

A Câmara de Santiago do Cacém vai avançar este mês com a separação e recolha de resíduos domésticos porta a porta, estando prevista a distribuição de baldes de deposição de resíduos pelos moradores do centro histórico da cidade, num investimento de 122 mil euros.

 

Segundo revelou hoje o presidente da câmara, Álvaro Beijinha, trata-se de “um projeto- piloto” que, numa primeira fase, vai abranger “o centro histórico” da cidade de Santiago do Cacém com o objetivo de reduzir os atuais constrangimentos na separação e recolha do lixo.

“É um processo de recolha seletiva, porta a porta, sem os tradicionais contentores,” com o objetivo de retirar do centro histórico “os camiões de recolha do lixo” e “os contentores que criam dificuldades de circulação”, sendo “obstáculos na mobilidade” dos moradores, explicou.

Com esta nova medida, que resulta de uma candidatura ao Fundo Ambiental, a autarquia adquiriu um veículo de recolha de resíduos e baldes de deposição do lixo que serão distribuídos por um total de 300 habitações.

“Com este processo e através de uma viatura, com dimensões bem mais reduzidas do que os camiões do lixo normais, fazemos uma recolha porta a porta. Iremos distribuir sacos pelos moradores e definir os dias da recolha para que as pessoas possam colocar os resíduos perto da sua habitação”, precisou.

De acordo com fonte do município, cada casa receberá baldes de 30 litros para separação do vidro, plástico e metal, papel e cartão e lixo indiferenciado, estando também prevista a entrega de baldes de biorresíduos, mediante a área da habitação.

Depois da sua implementação no centro histórico de Santiago do Cacém, a autarquia pretende avançar para outras freguesias do concelho, nomeadamente Cercal do Alentejo e Alvalade.

“A nossa ideia é, no futuro, poder transportar isto para outras zonas do concelho, nomeadamente os centros históricos de Cercal do Alentejo e Alvalade, as zonas de maior dificuldade de acesso às viaturas de recolha e onde os contentores do lixo são de facto um problema em termos de mobilidade das pessoas”, frisou.

No entender do autarca, para que a recolha seletiva de resíduos porta a porta seja bem sucedida é necessária a colaboração dos residentes destas áreas porque “o processo passa a ser muito diferente” do atual.

“Hoje todos nós depositamos o nosso lixo nos contentores e a câmara depois faz a recolha, seja no próprio dia ou passados dois ou três dias. Neste caso tem de haver uma colaboração em que as pessoas vão saber qual é o dia que a viatura vai lá passar para depositarem o seu ‘contentor’ para a recolha adequada”, reforçou.

Neste sentido, o município realiza esta quarta-feira, às 18:00, uma sessão de esclarecimento, na sala de sessões do edifício sede, em Santiago do Cacém, tendo convidado os residentes abrangidos pela medida.


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