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Carnaval de Sines volta a sair hoje à rua e contabiliza 30 mil visitantes no domingo e segunda-feira

Escrito por em 13 de Fevereiro, 2024

O Carnaval de Sines volta a sair à rua para cumprir a tradição desta Terça-feira Gorda depois de dois dias de muita festa e animação, com centenas de foliões e figurantes a afastarem a chuva que caiu durante os desfiles carnavalescos. Mesmo sem a colaboração do São Pedro a organização avançou que no domingo e segunda-feira passaram pelo Carnaval cerca de 30 mil visitantes.

“Apesar da chuva e das previsões que leva a algum afastamento de público, tivemos uma avenida praticamente cheia. Estamos a falar de cerca de oito a 10 mil pessoas a assistirem ao Carnaval e, mesmo a chover, abriram os guarda-chuvas e não arredaram pé. Também os nossos participantes vieram todos para a avenida, não houve um grupo que tivesse falhado e tivemos um Carnaval bonito”, disse à rádio M24 o presidente da comissão de Carnaval de Sines, Rui Encarnação.

Para o desfile noturno, na segunda-feira, a previsão meteorológica apontava para uma melhoria, mas “o São Pedro pregou-nos uma partida a meio” do corso “e deixou cair umas gotinhas”, embora não tenha sido motivo para afastar os milhares de foliões que se mascaram para se juntarem à festa.

“Tivemos uma avenida completamente cheia, com cerca de 20 mil visitantes, mais pessoas nesta noite do que no ano passado, e foi um espetáculo”, realçou.

Inicialmente a organização apontou para 50 mil visitantes ao longo dos cinco dias de festividades.

“Gostava de dar destaque ao Baile de sábado que foi em colaboração com um grupo de carnaval folião “Até de Manhã” e foi um grande sucesso. Podemos dizer que, desde que esta direção tomou posse, há seis anos trás, que foi o melhor baile de sempre. Nos restantes dias, registamos um aumento de público

Questionado sobre a possibilidade de se deixar de cobrar bilhetes para os desfiles de Carnaval, Rui Encarnação admitiu tratar-se de um assunto “que está a ser estudado” tendo em conta “o aumento do preço dos materiais e a manutenção do valor do bilhete, percebemos que a receita líquida é cada vez menor”.

“É uma situação que está em estudo, mas teria sempre de haver um apoio maior da autarquia, um apoio maior das entidades da região e das empresas”, reforçou o responsável.

Esta decisão tem em conta as dificuldades económicas que a população enfrenta, existindo “muitas famílias que não podem pagar um bilhete para assistirem aos desfiles” e isso também “se reflete ao nível das bilheteiras”.

“Estamos a analisar, em conjunto com a autarquia, a possibilidade de um dia o Carnaval ser de acesso livre e toda a gente poder ver o Carnaval, mas sempre dependente do reforço dos apoios”, frisou Rui Encarnação.

O Carnaval “não é organizado pela autarquia, é por uma associação que tem fins próprios, despesas mensais e anuais, que têm de ser contabilizadas, porque a associação tem de ser gerida e não pode deixar de viver com um Carnaval gratuito”, afirmou.

Para este último dia, Rui Encarnação disse esperar a visita de muitos foliões, aproveitando o sol que espreita, nesta terça-feira, “para conseguir atingir a fasquia dos 50 mil visitantes”.

A festa termina, quarta-feira, com o tradicional Enterro do Entrudo.


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