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Câmara de Santiago do Cacém exige suspensão imediata dos trabalhos na EN121 para garantir segurança da população e transporte de alunos

Escrito por em 18 de Janeiro, 2023

O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, reuniu hoje, a título de urgência, com o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, para exigir a suspensão imediata dos trabalhos em curso na passagem desnivelada da EN 121 (Santiago do Cacém-Ermidas-Sado) e a reabertura desta estrada até serem encontrados desvios alternativos com condições de segurança para a população.

No encontro, o autarca abordou, igualmente, a questão da circulação dos transportes escolares dos alunos que residem no interior do concelho e frequentam a escola na sede do município que também estão a ser afetados com a alternativa proposta pela IP.

Os alunos são obrigados a sair de casa por volta das 06h15 para conseguirem chegar a tempo à escola, só conseguindo regressar pelas 20:30. Uma situação que Álvaro Beijinha considera inaceitável, sendo revertida com a suspensão dos trabalhos.

As obras para supressão da passagem de nível na EN 121 e construção de uma passagem superior, motivaram o corte da estrada, esta segunda-feira (16 de janeiro), levando ao encerramento do troço daquela via a partir da passagem de nível até Santiago do Cacém.

O desvio de carros ligeiros da EN 121 passou a realizar-se pelo caminho da Mulinheta, opção que se revelou não ser a mais adequada, por não reunir as condições para ser transitada em segurança e por não se encontrar devidamente sinalizada.

Também esta quarta-feira, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Santiago do Cacém, Pedro Torrão, alertou que devido ao corte da EN 121 para obras, “a resposta aos serviços de emergência solicitados” pelas populações de Ermidas- Sado, São Bartolomeu da Serra, Abela, Outeiro do Lobo, Cova do Gato e Arealão, irá obrigar “a um desvio” das viaturas da corporação, pelo que a resposta levará “mais algum tempo”.

“Devido ao corte da EN 121 para obras, com duração prevista de oito meses, poderemos levar mais algum tempo para dar resposta aos serviços de emergência solicitados devido ao desvio que teremos de realizar”, indicou Pedro Torrão, numa publicação na página oficial da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Santiago do Cacém nas redes sociais.


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