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Autarca assegura “grandes novidades” na edição de 2023 do Festival Músicas do Mundo

Escrito por em 28 de Julho, 2022

O Festival Músicas do Mundo (FMM), que arrancou esta quarta-feira, em Sines, continua a atrair cada vez mais público, depois do sucesso alcançado em Porto Covo, disse o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que assegura “grandes novidades” na edição de 2023.

Foto: José Fragoso

Depois de dias muito animados na aldeia turística de Porto Covo, o festival da ‘world music’ mudou-se para Sines e ontem foi dia de arranque dos concertos no Castelo, palco principal do evento.

Além da fadista Sara Correia, a abrir o programa musical, pelo castelo passaram a brasileira Letrux, o guitarrista nigeriano Mdou Moctar, Flávia Coelho Soundsystem e o grupo bósnio Dubioza Kolective, que ajudaram a fechar bem a noite com o seu caldeirão de ritmos.

“Esperamos um festival muito mais animado, com mais pessoas do que nos anos anteriores. Porto Covo correu muito bem, a sexta-feira foi das melhores de sempre, o que diz bem da necessidade que o público tinha de voltar a Sines e a Porto Covo e usufruir deste espaço, e dos músicos que, ano após ano, nos dão a satisfação da sua presença”, disse o autarca.

De acordo com Nuno Mascarenhas, que falava aos jornalistas após o arranque oficial do FMM em Sines, a venda de bilhetes para edição deste ano “está a funcionar muito bem”.

“Os últimos dados que temos é que a bilheteira está a funcionar muito bem, mas acima de tudo é a percepção que temos daquilo que está a acontecer na cidade, com muita gente, muita movimentação o que do meu ponto de vista augura um festival muito bom, com muito público, uma grande festa da música e um bom período para os comerciantes”, frisou.

Além de admitir a existência de dificuldades na organização do festival, devido à pandemia de covid-19, que lançou a dúvida sobre a realização da edição deste ano, e da guerra na Ucrânia, com o aumento do preço dos produtos, o autarca reconheceu que a situação atual “é melhor do que aquilo que eram as expetativas” da organização.

“Com o esforço coletivo temos conseguido ultrapassar algumas dificuldades que surgiram, não apenas pela questão pandémica, também a questão da guerra, com o aumento dos preços e dos serviços. Tem havido uma dificuldade em encontrar fornecedores que possam garantir os fornecimentos a tempo e horas, mas felizmente as coisas estão a correr dentro da normalidade expectável”, adiantou.

O autarca destacou ainda algumas melhorias no recinto do festival e assegurou que “as grandes novidades” surgirão na edição de 2023.

“Temos incrementado inovações no festival, a pouco e pouco, pequenas melhorias, mas seguramente que as grandes novidades irão surgir na edição de 2023”.

No entanto, considerou que apesar “das muitas dificuldades que temos em termos financeiros para conseguir que o festival seja sustentável”, é necessário “alertar as autoridades para que este tipo de eventos tenha apoios do Governo, de forma a conseguirmos que o festival esteja em Sines por muitos anos”.

Esta quinta-feira, no castelo, atuam a artista brasileira Bia Ferreira (18:00), o catalão Albert Pla (21:00), o músico francês James BKS (22:00), a artista francesa Ana Tijoux (23:00) do o coletivo do Reino Unido Steam Down (24:00).

Os concertos prosseguem no palco Galp, na avenida Vasco da Gama, com as atuações de Flat Earth Society Orchestra (02:00), e do grupo romeno Taraf de Caliu (03:30).


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