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Aquila Clean Energy cria Comunidade de Energia Renovável em Cercal do Alentejo

Escrito por em 24 de Maio, 2023

A Aquila Clean Energy, empresa responsável pela construção de uma central fotovoltaica em Cercal do Alentejo, anunciou hoje a criação de uma Comunidade de Energia Renovável (CER) naquela freguesia garantindo “poupanças que podem chegar até 50%” na fatura energética de 400 consumidores.

Em comunicado, a Aquila Clean Energy, plataforma de energias renováveis da Aquila Group na Europa, explicou que o investimento de cerca de dois milhões de euros vai garantir o abastecimento de energia a “400 casas, pequenos negócios e consumidores institucionais, como bombeiros locais”.

Este projeto, que será implementado em conjunto com a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, vai permitir poupanças na fatura energética que podem chegar até 50% aos aderentes”, adiantou.

Segundo a empresa, a criação da CER “evidencia o compromisso” da Aquila Clean Energy com a comunidade local, sendo “uma das principais medidas do protocolo de investimento assinado” com o município de Santiago do Cacém.

Para o diretor de Desenvolvimento e Construção da Aquila Clean Energy em Portugal, Manuel Silva, têm sido dados passos, no sentido de “contribuir para o desenvolvimento sustentado do território e da comunidade onde a central irá estar instalada”.

Depois de ouvirmos a população e as associações locais, reformulámos o projeto e implementámos um conjunto de iniciativas ambiciosas, que estão em curso, e que vão beneficiar não só este projeto como gerar conhecimento para a comunidade científica nacional”, sublinhou o responsável, citado no comunicado.

A central fotovoltaica de Cercal do Alentejo vai produzir energia limpa suficiente para abastecer 141 mil casas e, de acordo com a Aquila Clean Energy, “deverá começar a ser construída até ao final do ano, quando se prevê que esteja concluído o respetivo processo de licenciamento”.

A central, que terá uma capacidade instalada estimada de 275 megawatts (MW), envolve um investimento global previsto de 164,2 milhões de euros.

O projeto tem sido contestado pelo movimento cívico Juntos pelo Cercal do Alentejo, que junta moradores e empreendedores daquela freguesia do interior do concelho de Santiago do Cacém.

O movimento, que promete levar a sua contestação “até às últimas instâncias dos tribunais”, argumenta que a construção da central solar de grandes dimensões “irá destruir totalmente um território com vocação agrícola e turística remetendo-o à desertificação”.


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