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SITE SUL volta a alertar para “grave situação laboral” dos trabalhadores do Complexo de Sines

Escrito por em 24 de Setembro, 2020

A situação laboral que atinge centenas de trabalhadores no complexo industrial e portuário de Sines voltou a estar ontem em análise, durante um plenário, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE SUL).

Imagem de Arquivo

O encontro, que se realizou na sede da União de Sindicatos de Sines, com a participação de duas dezenas de trabalhadores, serviu para alertar para o elevado número de desempregados e sem perspetivas de emprego a curto prazo na região.

“É preciso que o Governo e as entidades oficiais olhem para este problema que estamos a viver neste Complexo porque à medida que as coisas forem avançado, se continuar a não haver perspetivas de investimento a curto-prazo, toda a situação se irá agravar. Não falo apenas dos trabalhadores mas também de todo o tecido económico porque sem trabalhadores e sem trabalho não há economia a desenvolver”, avançou à rádio M24 Hélder Guerreiro, do SITE SUL.

Segundo o dirigente sindical, a região do litoral alentejano tem a segunda maior subida de desemprego a nível nacional, onde o número de trabalhadores sem emprego quase duplicou. Além de reafirmar a necessidade de investimento no complexo industrial de Sines, o SITE SUL defende ser importante combater a precariedade que se agravou com a pandemia de covid-19.

“Na região o desemprego aumento, face ao período homólogo do ano passado, 94 por cento, estamos a falar numa duplicação e sabemos que, de março para cá, houve mais empresas a fechar e tudo indica que este número se tenha agravado, neste período da pandemia”, adiantou.

Para Hélder Guerreiro a precariedade das famílias e dos trabalhadores “é um problema quase histórico” na região do litoral alentejano que “se tem vindo a agravar na medida em que os salários e os rendimentos têm vindo a baixar ao longo dos anos”.

“Alertamos por várias vezes que este modelo de trabalho não servia os trabalhadores e é em situações como a que estamos a viver agora que os trabalhadores iriam sentir graves dificuldades”, frisou.

Durante o plenário, os trabalhadores decidiram participar, no próximo sábado, na Semana de Luta, em Setúbal, organizada pela CGTP.


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