Sines na lista das cidades portuguesas que recebe iniciativa “RUApeiro solidário”
Escrito por Helga Nobre em 17 de Dezembro, 2019
A cidade de Sines é uma das localidades portuguesas que vai receber a iniciativa “RUApeiro solidário” com agasalhados quentes pendurados no Jardim das Descobertas para quem precisa, anunciou o movimento Heat the Street.
O momento de “troca direta”, em que as pessoas colocam um agasalho num cabide ou pendurado com molas do deixam na rua para que seja recolhido por quem precisa, está marcado para este domingo, 22 de dezembro, entre as 15:00 e as 20:00, no âmbito de uma ação nacional “para que Portugal se torne num RUApeiro solidário gigante”.
A iniciativa antecede o dia de Natal, e tem, até ao momento, organização confirmada nas cidades de Lisboa, Braga, Leiria, Covilhã, Viseu e Sines.
Com o objetivo de “chegar a mais pessoas e a mais locais”, o Heat the Street desafia todos os portugueses a participarem no “RUApeiro”, no sentido de “ajudar a tornar este Natal mais especial e mais quente para quem mais precisa”.
Segundo os promotores “existem três maneiras de participar”. Para o fazer de “forma individual”, basta ter um agasalho a mais de que já não precisa, colocar num cabide e pendurar num local que faça sentido, “um local de passagem, que seja acessível”. Pode ser “um gradeamento, uma árvore”.
Além de individualmente, a participação no “RUApeiro” pode ser feita “em grupo informal ou organizando um evento coletivo”, em que a organização disponibiliza um kit para eventos de maior dimensão, com todos os materiais publicitários, cartazes e etiquetas.
Os agasalhos, que podem ser casacos, camisolas, calças, mantas ou acessórios para mulher, homem e criança, têm de ser pendurados com uma etiqueta do Heat the Street, disponível no site do movimento para que os participantes as imprimam.
Quem precisa dos agasalhos pode, “livremente”, recolhê-los. Os bens que não forem retirados devem ser encaminhados para associações sociais e juntas de freguesia.
O Heat the Street pretende que o “RUApeiro” se repita “por todo o país e até por outros países, se fosse possível, em qualquer altura que faça sentido”, frisando que a iniciativa se pode realizar em outras datas que não apenas o Natal.