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Sines é o 5.º município português mais sustentável

Escrito por em 8 de Maio, 2019

O município de Sines (PS) ficou classificado em 5.º lugar no Rating Municipal Português, uma iniciativa da Ordem dos Economistas que avalia a sustentabilidade dos 308 municípios portugueses. Dos 58 municípios da NUT II Alentejo, Sines é o único que surge no top 10 dos mais sustentáveis.

Sines figura ainda no 1.º lugar entre os municípios de pequena dimensão, ou seja, de entre os municípios com menos de 20 mil habitantes. No contexto dos 308 municípios portugueses, mais sustentáveis que Sines surgem os municípios de Lisboa (1.º lugar), Porto (2.º), Oeiras (3.º) e Bragança (4.º).

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Sines, Fernando Ramos, a redução da divida municipal e as politicas sociais implementadas contribuíram para o desempenho do município do litoral alentejano neste rating.

“Temos procurado a sustentabilidade financeira do município porque sabíamos que era fundamental para termos um bom desenvolvimento económico e social e para aplicarmos o nosso programa que visa sobretudo dar uma boa resposta nas área da educação, social e económica e atraindo novos investimentos”, realçou o autarca.

O ‘rating’, apresentado ontem (7 de maio), na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, integra quatro dimensões de análise: a governação municipal, o serviço aos cidadãos, o desenvolvimento económico e social e a sustentabilidade financeira.

Cada uma das dimensões compreende um conjunto de indicadores, num total global de 25, entre os quais se destacam o envolvimento dos cidadãos, a transparência da governação, a prestação de um conjunto de serviços públicos essenciais como o fornecimento de água, recolha de resíduos ou os transportes, indicadores de natureza económica e social, desde o crescimento populacional ao poder de compra por habitante, bem como a eficácia financeira, o endividamento e os ativos do município.

No relatório, coordenado por Paulo Caldas, Sines apresenta um “excelente comportamento em quase todos os indicadores (exceto o serviço aos cidadãos)”. Neste campo, o autarca reconhece que está a ser feito um esforço no sentido de melhorar o serviço que é prestado aos cidadão e exemplo disso é a criação do Balcão Único.

“Tem sido feito um esforço no sentido de melhorar o serviço que é prestado aos cidadãos com a criação do Balcão Único e uma melhor resposta em termos do desenvolvimento dos processos e dos problemas que são colocados ao município e, este estudo, só nos dá mais força para continuarmos a desenvolver o nosso trabalho em prol dos munícipes”, adiantou.

De acordo com Fernando Ramos, o município de Sines “tem dado uma grande resposta no que respeita à habitação social, não aquela que seria desejável porque os pedidos são imensos” e, ao nível da educação, “trabalhamos com o Ministério da Educação num conjunto de atividades de resposta aos jovens em idade escolar”.

“Pela sua dinâmica económica e industrial, Sines é um concelho que tem conseguido captar cada vez mais investimento e, com isto tem criado mais postos de trabalho. Ao nível da inclusão social, temos vindo a trabalhar a questão da mobilidade dos cidadãos melhorando o acesso ao edifício camarário”, exemplificou.

Quanto ao aproveitamento dos fundos comunitários, destacado no estudo, o vice-presidente do município siniense, diz que ao contrário do que aponta o rating, o executivo “tem tido sucesso no acesso aos apoios”.

“Estamos a conseguir, naquilo que é essencial, o acesso aos fundos comunitários para desenvolver o nosso município, como a reabilitação de bairros e escolas, a expansão da Zona Industrial Ligeira que vai permitir a fixação de mais empresas”, concluiu.

Em 2016, Sines ocupava a 9.ª posição, subindo assim 4 posições na tabela dos 30 municípios mais sustentáveis do país.

De acordo com a Ordem dos Economistas, o modelo do ‘rating’ é participativo e contou, na definição dos indicadores e respetivos ponderadores, com a participação ativa de académicos internacionais e, em Portugal, do Tribunal de Contas, da DGAL – Direção Geral das Autarquias Locais, da IGF – Inspeção Geral de Finanças, da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses, do TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, entre outras entidades e individualidades do setor.


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