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SEP apela à contratação de mais enfermeiros na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano

Escrito por em 25 de Junho, 2020

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), apelou hoje à contratação de mais enfermeiros na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) onde há dificuldade em fixar profissionais.

Na ULSLA “há carência de enfermeiros e dificuldade em cativar e fixar enfermeiros”, disse Zoraima Cruz Prado, do SEP, que participou hoje num protesto de enfermeiros e utentes junto ao Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém.

“Com o contexto de pandemia, acrescido agora do período de verão, em que há fluxos migratórios para esta zona, agrava aquilo que são as necessidades de prestação de cuidados por parte da ULSLA”, afirmou.

De acordo com Zoraima Cruz Prado “à atividade habitual do HLA e dos centros de saúde da região, temos de acrescentar o aumento da população no verão e, este ano em particular, às respostas que temos de dar no contexto da pandemia de covid-19”.

Apesar de ter havido autorização de contratação de profissionais de saúde, “o saldo de admissões nesta instituição é zero”, revelou.

“Não havendo contratação no Litoral Alentejano, que é uma das instituições que teve saldo zero em termos de admissões, preocupa-nos muito o tipo ou a ausência de resposta às necessidades da população neste período em que confluem estas três necessidades de saúde”, alertou.

Nas contas do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, “faltam 100 enfermeiros” para suprirem as necessidades da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, que abrange os cinco concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.

“Só para a abertura da nova Urgência, que acabou por abrir no contexto da pandemia, havia uma necessidade de 15 enfermeiros no imediato”, exemplificou.

Durante o protesto, em que participaram utentes e autarcas da região, o SEP, alertou ainda para “necessidade de fixarem os profissionais que conseguem cativar por intermédio de concurso, e isso deve-se à ausência de perspetiva de evolução de carreira e salarial”.

“Cerca de 60% dos enfermeiros têm já contrato individual de trabalho, o que significa que continuam no início da tabela como se tivessem tirado a licenciatura há 1 ou 2 dias, quando muitos já têm mais de 10 anos de experiência profissional”, denunciou a dirigente que apelou à adoção de medidas de incentivo à contratação e à fixação de profissionais de saúde.

O SEP entregou ao conselho de administração da ULSLA um manifesto a exigir a “contratação imediata, recorrendo a medidas de incentivo e diferenciação positiva, fazendo a devida progressão aos enfermeiros como forma de cativar pessoas”.


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