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Santiago do Cacém “fica sem resposta” para falta de efetivos da GNR – autarquia

Escrito por em 16 de Março, 2020

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, foi recebido dia 10 de março, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, depois de solicitar com caráter de urgência uma reunião para manifestar a sua preocupação relativamente à falta de militares nos postos da GNR do concelho.

“A resposta, que era a mais importante, não nos foi dada.O Secretário de Estado transmitiu-nos que neste momento não há condições de acontecer qualquer reforço, e que a partir de setembro entrarão 200 novos guardas e que terá a nossa situação em consideração, mas essa foi também a promessa feita, em 2019, pela então Secretária de Estado e nada se concretizou”, afirma.

De acordo com o autarca, “não houve qualquer compromisso no sentido de haver um reforço de efetivos o que obviamente nos deixa, ainda mais, preocupados assim como às populações que ficam mais vulneráveis”.

A reunião foi solicitada “na sequência da informação que obtivemos de que, não obstante a realização de um concurso nacional de recrutamento que colocou novos guardas por todo o país, no Destacamento Territorial de Santiago do Cacém não houve um aumento de efetivos como nos havia sido garantido”, recorda.

“Com os processos de mobilidade interna houve guardas que saíram para outras zonas, e o reforço não cobriu essas saídas acabando por ficar com menos três elementos”, refere o presidente da Câmara de Santiago do Cacém que aproveitou o encontro para questionar o governo sobre a falta de meios.

“Segundo a informação que temos só existem seis viaturas ao serviço da GNR no concelho, o que tendo em conta a sua dimensão e dispersão populacional, e o facto dos postos de Alvalade e Ermidas-Sado basicamente serem assegurados por patrulhas de Santiago do Cacém, agrava muito mais a situação”, afirmou o autarca que recebeu de Antero Luís “o compromisso de, o mais rápido possível, fazer um reforço de viaturas”.

Há um ano foi também assumido pelo Governo o início das obras do Posto da GNR de Santo André mas “a obra não avançou”.

“O Secretário de Estado alega que, apesar de ter os meios financeiros, não tem recursos humanos para lançar procedimentos. Alegando que o processo poderia ser mais célere, o governante, propos a realização de um protocolo em que essencialmente seria a autarquia a realizar os procedimentos e o investimento ficaria, obviamente, a cargo do Ministério da Administração Interna. Neste momento estamos a aguardar o envio da minuta de protocolo para avaliarmos a proposta”.

Quanto ao encerramento de postos da GNR no concelho de Santiago do Cacém “o Secretário de Estado garantiu que, para já, a questão não se coloca.”

No Concelho, quanto ao número de efetivos da GNR, em Cercal do Alentejo houve uma redução para sete militares, em Ermidas-Sado o único guarda está de baixa médica, em Alvalade um dos quatro efetivos vai para a formação de Cabos, em Santo André mantém-se o mesmo número de militares e apenas em Santiago do Cacém foram colocados quatro guardas.


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