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Óbito/Sampaio: PS de Santiago do Cacém manifesta condolências e cancela ações de campanha

Escrito por em 10 de Setembro, 2021

A concelhia de Santiago do Cacém do Partido Socialista manifestou hoje condolências e um voto de pesar pela morte do ex-Presidente da República Jorge Sampaio e anunciou o cancelamento de todas as ações de campanha eleitoral.

“O Partido Socialista vem tornar públicos os seus mais profundos sentimentos pela partida de um dos seus e, mais que isso, de um dos melhores de nós todos portugueses. Portugal e o mundo despendem-se hoje de um intérprete notável da solidariedade sem fronteiras e sem barreiras”, refere o PS, em comunicado.

O PS recorda o percurso do antigo Presidente da República, desde os tempos académicos até ao momento em que foi eleito presidente da Câmara de Lisboa, “depois de ter formado uma candidatura multipartidária e com grande representação cívica e associativa”, cargo que o catapultou, em 1995, para a Presidência da República.

“A Presidência da República de Jorge Sampaio fez ecoar em todo o mundo a vos de Portugal na defesa da causa pela independência de Timor e presidiu à transferência de soberania de Macau para a República Popular da China. Os dois mandatos de Jorge Sampaio no mais alto e digno cargo da nossa nação ficaram também marcados pela reflexão em tornos dos poderes do Presidente da República, enquanto referência e baluarte de estabilidade política e dos regular funcionamento das instituições democráticas”, frisa a concelhia socialista.

A comissão política indica ainda que, na sequência da morte de Jorge Sampaio, decidiu adiar cancelar todas as ações de campanha eleitoral até ao dia em que terminar o luto nacional decretado pelo Governo até à próxima segunda-feira.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos, no hospital de Santa Cruz, em Lisboa.

Antes do 25 de Abril de 1974, foi um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, que gerou um longo e generalizado movimento de contestação estudantil ao Estado Novo, tendo, como advogado, defendido presos políticos durante a ditadura.

Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e, entre 2007 e 2013, foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Atualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objetivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens sem acesso à educação.

 

 


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