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Município de Sines vai qualificar ruas da ZIL 2 e construir 43 novos lotes industriais

Escrito por em 27 de Março, 2019

A Câmara de Sines anunciou esta semana que vai investir 7,5 milhões de euros na “qualificação e expansão” da ZIL 2, que prevê melhorias nas duas ruas principais e a construção de novos lotes para responder à procura dos investidores.

As obras, na principal zona de acolhimento de empresas do concelho, vão ser financiadas por fundos comunitários, na sequência de duas candidaturas apresentadas pela autarquia ao programa operacional Alentejo 2020.

Estas duas operações respondem não só a uma necessidade que temos há alguns anos como também veem criar melhores condições às empresas que já estão instaladas nesta Zona de Indústria Ligeira”, explicou Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines.

A primeira candidatura, referente à operação de qualificação da ZIL 2, no valor de seis milhões de euros, prevê melhorias, sobretudo, nas zonas “onde estão instaladas as principais pequenas e médias empresas (PME) com atividades económicas ligadas ao complexo industrial e ao porto de Sines”, indicou.

A intervenção consiste na qualificação de arruamentos, com melhoria do pavimento e criação de ciclovias, passeios, infraestruturas de transportes coletivos e construção de estacionamentos destinados a veículos pesados e ligeiros”, adiantou o autarca.

Segundo Nuno Mascarenhas, a operação, que visa qualificar uma área “bastante degradada” da ZIL de Sines, no litoral alentejano, contempla ainda melhorias ao nível da iluminação pública, com a introdução de lâmpadas LED, e a possibilidade de instalação de postos de carregamento elétrico de veículos.

Estamos a falar da rua n.º 1, que separa a zona industrial da malha urbana, e da rua n.º 2, a atual rua principal, onde não existem arruamentos e o estacionamento é feito de forma indisciplinada, e que serão ligadas por uma nova via a construir no âmbito desta candidatura”, acrescentou.

No entender do autarca, a ZIL 2 “tem tido um crescimento muito interessante nos últimos anos, mas muitas das vias estão degradadas devido ao movimento diário de veículos pesados”.

“Como esta intervenção não vai dar resposta a todas, estamos a preparar concursos para fazer uma manutenção maior nas vias” mais degradadas, referiu.

As obras visam ainda “a melhoria da segurança”, numa zona construída há mais de 25 anos, com a “atualização da rede de combate a incêndios” e “da rede de telecomunicações”.

A segunda candidatura, relativa à expansão “da zona nascente” da ZIL 2, no valor de 1,5 milhões de euros, vai permitir “construir 43 novos lotes industriais”, numa área de cerca de 81 mil metros quadrados, com o objetivo de “acolher novos investimentos”.

Existe um conjunto de empresas que pretendem instalar-se no concelho, às quais temos de dar resposta e este investimento há muito que é necessário, tendo em conta os projetos previstos para esta região”, afirmou.

Com uma taxa de ocupação superior a 90 por cento, o autarca considerou que “os lotes existentes [na ZIL 2] são residuais” e “não respondem às necessidades” e “à constante procura” de espaços para fins industriais.

Ainda esta semana estivemos reunidos com os responsáveis da empresa que irá construir o futuro cabo submarino entre Sines e o Brasil, que está interessada em lotes para construir um edifício na Zona de Indústria Ligeira”, exemplificou.

Segundo o município de Sines, a operação de expansão e construção de novos lotes, que terá ligação ao Itinerário Complementar (IC) 33, vai “contribuir para a criação de 430 postos de trabalho”.

A fase de concurso público dos dois projetos vai ser lançada “no máximo até ao próximo mês”, seguindo-se “os trâmites legais, como o visto do Tribunal de Contas”, para que “seja possível arrancar com a obra até ao final deste ano”, assegurou o autarca.

Ainda não sabemos se podemos fazer as duas empreitadas de uma vez só, mas prevemos que seja uma obra que vai realizar-se num período superior a um ano, tendo em conta a natureza e a área contemplada que é muito superior ao que temos feito nos últimos anos”, concluiu.


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