Interrompidas buscas para encontrar praticante de pesca submarina desaparecido em Sines

As buscas pelo homem, de 38 anos, praticante de pesca submarina, desaparecido no mar ao largo do cabo de Sines, desde sábado, foram interrompidas hoje às 17:45, sendo retomadas durante a manhã de terça-feira.

De acordo com o comandante da Polícia Marítima de Sines, Luís Filipe Duarte, as operações foram “interrompidas hoje às 17:45” sem que o corpo tenha sido encontrado, sendo retomadas esta terça-feira “às 08:00” com o mesmo dispositivo “por mar e terra e com o apoio do drone”.

Nas operações de busca, que estão a ser coordenadas pelo capitão do Porto e comandante da Polícia Marítima de Sines, esteve empenhada, por mar, uma embarcação e uma mota de água da Estação Salva-vidas de Sines e, por terra, elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Sines, apoiados por um drone e elementos dos Bombeiros da Autoridade Portuária de Sines.

Segundo o responsável, durante o dia “não foram encontrados mais vestígios” de material utilizado pelo praticante de pesca submarina ao longo do perímetro que foi montado pelas autoridades.

Também devido às condições do mar não “foi possível realizar buscas subaquáticas”, adiantou.

De acordo com Luís Filipe Duarte, o alerta foi dado, no sábado à noite, “por volta das 21:00”, pela namorada deste praticante de pesca submarina, residente em Ericeira, no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa.

“Normalmente, [a vítima] enviava uma mensagem à namorada quando entrava e quando saía da água e essa mensagem a dizer que tinha saído nunca chegou”, revelou o comandante, explicando que, após o alerta, foram logo mobilizados vários meios para o local.

As autoridades iniciaram as buscas “por água e por terra”, nessa mesma noite, e localizaram a viatura do homem, a qual se encontrava “nas imediações do cabo de Sines, [zona] correspondente com o local onde eventualmente teria efetuado o mergulho”, indicou o comandante.

Durante as operações foi também encontrada a “prancha de apoio”, localizada “numa pedra a cerca de 500 metros da orla costeira”, precisou, indicando que foi detetado “algum material utilizado na pesca submarina” pertencente ao pescador desaparecido.

“Essa prancha estava fundeada no local onde, este domingo, concentrámos as buscas subaquáticas com mergulhadores, mas que, até agora, não deram qualquer resultado”, lamentou.

O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima encontra-se a prestar apoio aos familiares da vítima.